O júri da 56.ª Bienal de Arte de Veneza (Itália) premiou a Arménia como melhor participação nacional e Adrian Piper como melhor artista, segundo a página do evento, que abriu hoje ao público, com a participação de 89 países.

Composto pela norte-americana Naomi Beckwith, a austríaca Sabine Breitwieser, o italiano Mario Codognato, o indiano Ranjit Hoskote e o sul-coreano Yongwoo Lee, o júri desta edição destacou o trabalho da norte-americana Adrian Piper denominado The Probable Trust Registry: The Rules of the Game #1–3

Em termos de país, o Leão de Ouro foi entregue ao coletivo de artistas que trabalharam o tema da diáspora da Arménia.

Já o Leão de Prata para a jovem promessa foi entregue ao sul-coreano Im Heung-Soon.

O júri decidiu ainda atribuir três menções honrosas ao falecido alemão Harun Farocki, ao coletivo sírio Abounaddara, e ao argelino Massinissa Selmani.

Os Estados Unidos também receberam uma menção pela sua apresentação da obra de Joan Jonas “They Come to Us Without a Word”.

O prémio carreira, que já tinha sido anunciado, foi entregue ao ganês El Anatsui, enquanto o Leão de Ouro por Serviços às Artes foi entregue à norte-americana Susanne Ghez (USA), dois galardões concedidos depois de proposta do diretor Okwui Enwezor.

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O Pavilhão de Portugal na 56.ª Exposição Internacional de Arte – Bienal de Veneza 2015 apresenta uma exposição com obras de João Louro, algumas inéditas, que representam oficialmente o país, no mais importante certame internacional desta área.

A exposição de João Louro, cujo projeto para a Bienal se intitula “I Will be Your Mirror – Poems and Problems” (“Eu serei o teu espelho – Poemas e problemas”, em tradução livre), está no Palácio Loredan, em Veneza, fora da área dos Giardini, onde decorreu a cerimónia de anúncio dos prémios.

A 56.ª exposição tem como curador geral é Okwui Enwezor e o tema “All the World’s Futures” (“Todos os futuros do mundo”, em tradução livre) e decorre até ao dia 22 de novembro.