Uma exposição dedicada à pintora Josefa de Óbidos com mais de 130 peças de pintura, escultura e artes decorativas, é inaugurada esta sexta-feira às 18h30 no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa. As peças são provenientes de várias instituições nacionais e internacionais, como os museus do Prado, em Madrid, e de Bellas Artes de Sevilha, assim como o Mosteiro do Escorial, situado perto da capital espanhola.

A pintora Josefa de Ayala Figueira — mais conhecida por Josefa de Óbidos — nasceu em 1630 em Sevilha, Espanha, e faleceu em 168, em Óbidos, Portugal, com 54 anos. O MNAA justifica que esta revisitação da obra da artista visa “mostrar a um novo público as suas pinturas, muitas em coleções privadas, e voltar a interrogar essas obras à luz dos contributos críticos entretanto colhidos, em exposições nacionais e internacionais, onde a presença da pintora foi particularmente forte”.

Outro objetivo é “afastar de Josefa o mito da artista curiosa, porém provinciana, e apresentá-la como uma mulher emancipada e culta, cuja fé reflete a espiritualidade do século XVII, e como o mais eficaz e reputado expoente do Barroco português no ciclo que se seguiu à Restauração”.

Esta exposição é feita em parceria com a produtora de espetáculos Ritmos, que organiza os festivais de música de Paredes de Coura e o Primavera Sound, no Porto. A exposição “Josefa de Óbidos e a Invenção do Barroco Português”, com comissariado de Joaquim Oliveira Caetano, Anísio Franco, e José Alberto Seabra Carvalho, abre ao público no sábado, ficando patente no MNAA até 6 de setembro.

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