Spotify, TIDAL, MEO Music e Google Play Music. À lista, a partir do final de julho, juntamos mais um nome: Apple Music. Todos são serviços para quem ouve música na internet, via stream, e a oferta está a aumentar. Mas o que os distingue?

Preços dos planos de subscrição

É a primeira pergunta que todos nós fazemos: quanto custa? Na verdade, esta é uma questão muito relativa, já que os serviços oferecem diferentes planos de subscrição. Vejamos:

  • O Spotify pode ser gratuito, mas com várias limitações. O serviço premium custa 0,99 euros nos primeiros três meses, e 6,99 euros nos restantes;
  • O TIDAL é grátis no primeiro mês de subscrição. Depois, o utilizador tem de escolher entre o serviço normal (6,99 euros mensais) ou a versão de alta-fidelidade de áudio (13,99 euros mensais);
  • Há, também, um serviço português. Chama-se MEO Music e é grátis para clientes que subscrevam certos serviços da empresa. Para os restantes clientes, é grátis nos primeiros três meses e custa 4,99 euros por mês. Para quem não é cliente de todo, o serviço custa mensalmente 6,99 euros;
  • A Google também já fez uma aposta neste mercado, com o serviço Play Music. É grátis no primeiro mês e custa 9,99 euros nos restantes;
  • Quanto ao Apple Music, aos futuros clientes esperam-lhes três meses de serviço grátis, e um custo de 9,99 dólares nos restantes. Há ainda uma versão familiar — até seis elementos — que custará 14,99 dólares por mês (não há valores em euros).

Quantidade de música disponível

Estes serviços de streaming têm, de facto, muita música. Mas não têm “toda” a música. Eis a comparação:

  • Spotify: 30 milhões de músicas;
  • TIDAL: 25 milhões de músicas;
  • MEO Music: 30 milhões de músicas;
  • Google Play Music: 30 milhões de músicas;
  • Apple Music: 37 milhões de músicas.

Qualidade de áudio

É algo que pode passar despercebido ao utilizador comum, mas os diferentes serviços oferecem diferentes níveis de qualidade de som. Nesta comparação, utilizamos a taxa de bits: o bitrate.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

  • Spotify: 96 kbps (qualidade “normal” em mobile), 160 kbps (“alta qualidade” em mobile e qualidade “normal” em computador) e 320 kbps (“alta” qualidade em computador e qualidade “extreme” em mobile — apenas disponível para utilizadores premium);
  • TIDAL: 96 kbps (“normal” – AAC), 320 kbps (“alta qualidade” – AAC) e 1411 kbps (áudio de alta fidelidade – FLAC);
  • MEO Music: 192 kbps na qualidade padrão e 320 kbps em modo “alta qualidade”;
  • Google Play Music: opções de baixa, média e alta (320 kbps);
  • Apple Music: 256 kbps (AAC).

Número de utilizadores

É outra métrica interessante de analisar, mas com valores difíceis de obter para todos os serviços. Não nos foi possível apurar quantos utilizadores subscrevem os serviços MEO Music e Google Play Music (o Apple Music ainda não foi lançado, pelo que este dado não se aplica).

  • Spotify: cerca de 60 milhões de utilizadores na versão grátis e 15 milhões na versão paga;
  • TIDAL: cerca de 770 mil utilizadores.

Funcionalidades extra

Num mercado tão concorrido como o da música, inovar é palavra de ordem para as empresas que fornecem este tipo de serviços. Por isso, alguns destes programas possuem extras. Conheça alguns deles:

  • Spotify: modalidade freemium (pode ser completamente grátis, suportado por publicidade e com algumas limitações). Também lê ficheiros de áudio instalados no computador, ou seja, serve de leitor de música;
  • TIDAL: conteúdos exclusivos, vídeos e playlists com curadoria;
  • MEO Music: permite descarregar dez músicas por mês, de forma gratuita e com alta qualidade (320 kbps). Também tem vídeos e alguns canais de música com curadoria;
  • Google Play Music: permite armazenar a sua biblioteca pessoal de música, até 50 mil faixas – este serviço é gratuito);
  • Apple Music: playlists com curadoria, conteúdos exclusivos de alguns artistas e rádio Beats One.

(Editado por Diogo Queiroz de Andrade)