A receita com portagens nas autoestradas da rede da Infraestruturas de Portugal (IP) cresceu 8,7% no primeiro semestre deste ano, alcançando 157,9 milhões de euros. Em comunicado, a IP sublinha que o aumento das receitas verificou-se em todas as autoestradas, mas destaca a Via do Infante como tendo registado o maior crescimento, de 14%, o que equivale a 12,2 milhões de euros.

Considerando apenas as antigas Scut (vias sem custos para os utilizadores), a receita subiu 7,7% ara 110,8 milhões de euros. Para além das sete ex-Scut, que começaram a ser cobradas em 2010 e 2011, a IP recebei ainda as portagens referentes às concessões por regime de disponibilidade, a Grande Lisboa e a Norte, que são exploradas pelo grupo Ascendi, e as receitas das subconcessões adjudicadas pelos governos de Sócrates.

No caso das subconcessões, que ficaram totalmente operacionais este ano, a contribuição para as receitas foi de apenas 6%, realça a IP.

A IP atribui esta evolução à “progressiva recuperação dos níveis de utilização das autoestradas”, que caíram de forma acentuada depois da introdução de portagens e com a crise económica, “aliada à melhoria na eficiência dos sistemas de cobrança e aumento dos níveis de pagamento dos condutores de veículos de matrícula estrangeira”. Este fator em particular tem bastante impacto na Via do Infante. O crescimento foi mais significativo verificou-se nas autoestradas urbanas.

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