O vencedor do Prémio LeYa deste ano, no valor de 100.000 euros e com direito à publicação do original, é conhecido esta terça-feira, pelas 12h00, na sede daquele grupo editorial. O júri, ao qual preside o escritor Manuel Alegre, reuniu-se na segunda-feira e volta a reunir-se esta terça para deliberar.

Além de Manuel Alegre, o júri é constituído pelos escritores Nuno Júdice, Pepetela e José Castello, o professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra José Carlos Seabra Pereira, o reitor do Instituto Superior Politécnico e Universitário de Maputo, Lourenço do Rosário, e a professora da Universidade de São Paulo Rita Chaves.

O Prémio LeYa foi criado em 2008, com o objetivo de distinguir “um romance inédito escrito em português”, segundo o regulamente. “O rasto do jaguar”, do brasileiro Murilo Carvalho, foi o primeiro vencedor, em 2008, no ano seguinte o romance vencedor foi “O olho de Hertzog”, do moçambicano João Paulo Borges Coelho.

Em 2010, dada a falta de qualidade dos candidatos, não foi entregue o galardão, mas, em 2011, foi distinguida a obra “O teu rosto será o último”, de João Ricardo Pedro, que este ano integra a lista de finalistas do Prémio Sinbad-Città de Bari, na categoria de narrativa estrangeira, em Itália. “Debaixo de algum céu”, de Nuno Camarneiro, foi o vencedor em 2012, e, em 2013, o prémio foi atribuído a “Uma outra voz”, de Gabriela Ruivo Trindade.

“O meu irmão”, de Afonso Reis Cabral, que é colunista do Observador, foi o vencedor em 2014.

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