Os acionistas do Banco Santander Totta vão votar esta segunda-feira um novo aumento de capital de 300 milhões de euros, menos de dois meses depois de terem aprovado um reforço de capital no mesmo montante.

A 05 de janeiro, a entidade liderada por António Vieira Monteiro, que é detida pelo espanhol Banco Santander, anunciou que o seu aumento de capital de 300 milhões de euros tinha sido totalmente subscrito, passando o seu capital social de 657 milhões de euros para 957 milhões de euros, em ‘números redondos’.

A 14 de dezembro, a operação de aumento de capital tinha sido aprovada em assembleia-geral extraordinária, tendo como objetivo reforçar a solidez do banco.

Agora, é proposto um novo aumento de capital que, sendo aprovado, vai elevar o capital social do banco de 957 milhões de euros para 1,257 mil milhões de euros.

A lógica da operação passa pela “optimização da estrutura de capitais próprios”, lê-se na convocatória para a reunião magna, datada de 28 de janeiro, que está disponível na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Na primeira operação de aumento de capital, a gestão do Santander Totta garantiu que a mesma não estava diretamente relacionado com a compra da atividade comercial do Banif e da maior parte dos seus ativos e passivos, anunciada a 20 de dezembro pelo Banco de Portugal, que aplicou na mesma data uma medida de resolução ao Banif.

Caso a operação receba a necessária ‘luz verde’, o Santander Totta quase dobra o seu capital social num curto espaço de tempo.

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