A leiloeira Christie’s ainda não formalizou o fim do contrato com a Parvalorem – veículo criado pelo Estado para recuperar os créditos tóxicos do BPN – para o leilão da coleção de obras de Joan Miró, avança a edição desta quarta-feira do Jornal de Negócios. Segundo a mesma publicação, a Christie’s está, mesmo, disponível para voltar a colocar as obras de arte, que neste momento estão expostas na Fundação Serralves, à venda.

“A Christie’s aguarda com expectativa a recalendarização da venda da coleção de obras de Joan Miró assim que as questões legais e comerciais em torno da coleção ficarem resolvidas”, disse ao Negócios Alexandra Deyzac, gestora da área de comunicações para a Europa do Sul.

A leiloeira não esclareceu a questão que envolve a ligação contratual com o Estado e os ministérios das Finanças e da Cultura também não prestaram declarações adicionais ao Jornal Negócios sobre o tema.

Em Setembro, o Governo anunciou que iria manter as obras de arte de Joan Miró – que passaram para a Parvalorem e para a Parups após a nacionalização do BPN – nos museus portugueses. Em 2014, estiveram para ser vendidas para abater parte da dívida do Estado com a nacionalização do banco, mas a venda nunca chegou a avançar. A leiloeira contratada para a venda foi, precisamente, a Christie’s.

A Parvalorem espera receber 37 milhões de euros com a alienação das obras de Joan Miró, diz o Jornal de Negócios.

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