O Le Monde revela esta sexta-feira que as autoridades francesas têm “elementos concretos” que põem em causa o processo de atribuição dos Jogos Olímpicos ao Rio de Janeiro. De acordo com o jornal francês, no dia 29 de setembro de 2009, precisamente três dias antes da escolha da cidade brasileira, uma sociedade ligada a “um empresário riquíssimo” de nacionalidade brasileira transferiu 1,5 milhões de dólares (cerca de 1,4 milhões de euros) para o filho de Lamine Diack, à época presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla inglesa) e membro do Comité Olímpico Internacional (COI).

Os magistrados suspeitam de ações com intuito de comprar os votos de membros do COI aquando da escolha da cidade para receber os Jogos Olímpicos, que se realizaram em agosto do ano passado. Em dezembro de 2015, foi aberta uma investigação preliminar em França relativamente a suspeitas de corrupção na IAAF.

Esta é apenas mais uma polémica ligada ao Rio 2016, após as suspeitas de subornos para a construção de estádios e ainda o estado de degradação de alguns locais como o estádio de Maracanã.

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