O ministro do Ambiente anunciou, esta quarta-feira, no Parlamento que a estação do metro de Arroios, em Lisboa, vai fechar para obras a 19 de julho, defendendo que se vão sentir melhorias naquele meio de transporte.

A partir do Verão, conjugado com o encerramento para obras de Arroios, que está previsto para 19 de Julho, as melhorias serão sentidas por todos, também porque a recuperação das carruagens começa a dar frutos e os problemas da bilhética fazem parte do passado”, disse João Matos Fernandes.

O ministro do Ambiente falava na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, onde está a pedido do PSD, que quer debater a passagem da gestão da Carris para a autarquia de Lisboa.

Por ter o cais mais curto do que as restantes, a estação de Arroios, na linha verde, não permite comboios com mais do que três carruagens, o que causa dificuldades, principalmente nas horas de ponta. Há alguns anos que os passageiros se queixam de se sentirem “sardinhas em lata”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

No parlamento, João Matos Fernandes disse que, apesar de o metro de Lisboa ir “recuperando na operação”, o atual Governo não conseguiu mais do que “estabilizar a oferta”.

O ministro recordou aos deputados que estão em formação os novos trabalhadores, o que vai permitir a entrada de 30 novos maquinistas.

Matos Fernandes acrescentou também que a expansão dos metros, “tema abandonado pelo anterior Governo, voltou a ser uma realidade” com a construção da estação de Modivas no Metro do Porto, com consignação da obra agendada para 24 de março, e com o lançamento do concurso para a obra da estação de Arroios, que ocorreu a 13 de fevereiro.

Com os 500 milhões de euros que constam do Plano Nacional de Reformas e do que virá a ser a reprogramação do POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos), a opção foi a de concretizar linhas completas no Porto e Lisboa, e não acrescentar estações avulso nas ‘pontas’ da rede”, frisou o ministro.

Desta forma, Matos Fernandes justifica que é essa a razão para prolongar a linha amarela entre o Rato e o Cais do Sodré, “completando um anel do rio até ao Campo Grande que revolucionará a operação do metro”.

A verba disponível permitirá ainda a construção de uma passagem subterrânea da estação do Rato até à cota de campo de Ourique, facilitando a transposição da colina das Amoreiras”, assinalou.

As obras de reabilitação da estação de metro de Arroios vão custar 5,9 milhões de euros, mais 1,3 milhões de euros do que o inicialmente previsto, e o prazo de execução é de 24 meses.

Depois das obras, aquela estação terá um cais de 105 metros, o que viabiliza a circulação de comboios com seis carruagens, e elevadores no átrio norte, com acesso à Praça do Chile.