“Piratas das Caraíbas: Homens Mortos não Contam Histórias” é o título do mais recente episódio da saga produzida pelos estúdios Disney que, desde 2003, conquista e arrasta fãs de todo o mundo e de todas as idades. Chega aos cinemas já no dia 25 de maio e traz como grande surpresa a participação de Javier Bardem no papel de capitão Salazar (ou, mais exatamente, no papel do seu fantasma) que vem para se vingar de Jack Sparrow e de todos aqueles que contribuíram para a sua morte e destruição do navio que comandava.

A contracenar com esta dupla genial continua de pedra e cal Geoffrey Rush, no eterno papel de Capitão Barbossa. Mas também encontraremos os jovens Brenton Thwaites (de “Os Deuses do Egipto” ou “Ride – Na Onda”) e Kaya Scodelario (“Maze Runner”) como Henry e Carina Smith, respetivamente. Ainda assim, é impossível olhar para estes dois novos atores sem nos lembrarmos de imediato de Orlando Bloom e Keira Knightley – o par que muito contribuiu para que esta saga nos agarrasse de tal maneira que ainda hoje movimenta milhões.

Orlando Bloom e Keira Knightley, nos papéis de Will Turner e Elizabeth Swann, participaram nos primeiros três filmes -“A Maldição do Pérola Negra”, em 2003, “O Cofre do Homem Morto”, em 2006 e “Nos Confins do Mundo”, em 2007. Depois prometeram não regressar mais, mas a verdade é que este novo episódio da série, que agora chega ao grande ecrã, presenteia os fãs com mais uma surpresa: Keira Knightley e Orlando Bloom estão de volta embora, ao que tudo indica, com pequenas participações especiais.

Jack Sparrow perseguido por fantasmas

Neste novo episódio, o Capitão Jack Sparrow vive um dos momentos mais negros da sua vida de intrépido pirata. Isto porque um grupo de fantasmas de piratas, comandado pelo velho inimigo Capitão Salazar, escapam do Triângulo do Diabo. A determinação destas almas penadas é uma só: matar todos os piratas do mar, incluindo Jack Sparrow, claro. Para escapar à ameaça, só tem de encontrar o lendário Tridente de Poseidon, um poderoso objeto que confere total controlo sobre os mares a quem o detém. Mas claro que encontrar o Tridente de Poseidon vai dar luta, até porque toda a gente quer encontrá-lo primeiro. Para Jack Sparrow conseguir vencer este difícil desafio irá precisar da ajuda do Capitão Barbossa e do Capitão William Turner.

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Joachim Rønning e Espen Sandberg são os realizadores deste novo “Piratas das Caraíbas”, que conta com a produção de Jerry Bruckheimer, famoso pelo seu trabalho como produtor das várias séries CSI, nomeadamente “CSI: Crime Scene Investigation”, “CSI Miami” ou “CSI NY”, entre outras.

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Piratas multipremiados

Sabe-se que de cada vez que “Piratas das Caraíbas” sobe aos cinemas, recebe uma chuva de prémios e distinções. Tem sido assim desde o primeiro filme da saga – “A Maldição do Pérola Negra” – em que Johnny Depp chegou mesmo a ser nomeado para o Óscar de melhor ator principal. Também em relação a esse filme ganhou o MTV Movie Awards para Melhor Ator, tendo a película sido ainda indicada para as categorias de Melhor Filme, Melhor Revelação Feminina (Keira Knightley), Melhor Equipa, Melhor Vilão (Geoffrey Rush) e Melhor Comediante (Johnny Depp). A lista é interminável e só nos MTV Movie Awards Johnny Depp foi ainda distinguido em 2007 e 2008. O registo de prémios e distinções sucede-se ao longo dos anos, incluindo diversos festivais de cinema e competições promovidos por críticos ou público.

Tudo leva a crer que “Piratas das Caraíbas – Homens Mortos não Contam Histórias” seguirá as mesmas pisadas que os anteriores. Não só porque os ingredientes estão lá todos, mas também pelo que Javier Bardem já deixou escapar durante uma entrevista a um site da especialidade. “É uma alegria trabalhar com ele”, disse, referindo-se a Johnny Depp, acrescentando ainda: “Ele faz este papel que conhece tão bem que, por vezes, a parte difícil é não ser apenas espectador. Por vezes, eu estava a contracenar com ele, via-o tornar-se no Sparrow e era um prazer.” Quem também terá ajudado Javier Bardem a melhor contracenar com Johhny Depp foi a sua mulher, Penelope Cruz, que participou no quarto filme da série – “Piratas das Caraíbas – Por Estranhas Marés” e que lhe disse simplesmente “diverte-te”.

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4 Piratas das Caraíbas, dos verdadeiros

Jack Sparrow e Salazar são piratas do mundo imaginário, mas a verdade é que durante alguns séculos os navegadores que se faziam aos oceanos tinham de enfrentar piratas a sério. Estes são alguns desses, dos “verdadeiros”:

Calico Jack
Foi o primeiro a usar o símbolo que se tornou distintivo dos piratas – a bandeira com a caveira e duas espadas cruzadas, denominada Jolly Roger. Pirata inglês, operava sobretudo na área das Bahamas e Cuba no início do século XVIII. Ficou também famoso por incluir na sua tripulação duas corajosas mulheres – Anne Bonny e Mary Read. Foi capturado na Jamaica e, para servir de aviso e lição, foi enforcado e pendurado em Port Royal, naquele país.

Anne Bonny
Irlandesa de berço, mas crescida e criada nas Bahamas para onde a família se mudou, Anne Bonny vivia cercada por piratas. Apesar de o seu pai ser um abastado homem de negócios, acabou por renunciar à herança para casar com um bandido de nome James Bonny. Alguns anos mais tarde, Anne Bonny conheceu o famoso pirata Calico Jack e fugiu com ele, integrando a sua tripulação. Sobreviveu a todos os ataques de que foram alvo e viveu até aos 93 anos.

Edward Teach (Blackbeard)
Edward Teach, mais conhecido por Barba Negra (Blackbeard), é o responsável pela imagem associada ao pirata terrível de aparência assustadora. Pouco se sabe sobre a sua origem, havendo discrepâncias sobre o local onde terá nascido (Londres ou Jamaica?). Sabe-se com certeza que foi um dos mais temidos e implacáveis, bastando por vezes a sua aparição para que os inimigos se rendessem de imediato sem oferecer luta.

Capitão Kidd
William Kidd era um corsário inglês com a tarefa oficial de perseguir e pilhar navios franceses. Porém, excedeu-se nas suas funções e não resistiu a atacar navios que não estavam ao abrigo do acordo estabelecido com o governo inglês. Acabou por ser preso nos Estados Unidos da América e condenado à morte. Mas mesmo depois da sua morte a fama que detinha não o largou, já que se propagavam as ideias dos muitos tesouros que Kidd teria escondido pelo mundo.