O magro 1-0 na primeira jornada da fase final deixou a dúvida: será que Portugal está menos forte do que é normal ou é a Geórgia que está mais forte do que é normal? Veio a segunda ronda e a resposta: os georgianos, que são anfitriões da competição, dera uma salto assinalável em termos qualitativos. Porque a Seleção Nacional Sub-19, essa, voltou a ganhar (desta feita frente à Rep. Checa, por 2-1) e está nas meias-finais do Campeonato da Europa. Teremos mais uma geração de ouro à vista no futebol português?

De ouro, talvez não. Mas com valores muito interessantes, isso é garantido. Depois de mais um triunfo com golos de Mesaque Dju e Rui Pedro, avançado que já tinha apontado a grande penalidade decisiva frente à Geórgia, Portugal assegurou a qualificação para a fase seguinte e basta empatar no último encontro da fase de grupos, com a Suécia (que soma duas derrotas), para carimbar o primeiro lugar no grupo A do Europeu.

Hélio Sousa, técnico que comandou os Sub-17 à vitória no último Europeu, tenta agora a primeira vitória de sempre da Seleção nesta categoria, depois de ter ganho a competição por duas vezes, em 1994 e 1999, quando a mesma se realizava no escalão Sub-18. De 2002 para cá, desde que existe Sub-19, o melhor que Portugal conseguiu foi chegar à final, perdendo com a Itália (2003, 0-1) e a Alemanha (2014, 0-1).

O guarda-redes Diogo Costa (que teve um lance infeliz aos 90′ mas, por sorte, o livre marcado pela Rep. Checa do meio-campo era indireto e não tocou em ninguém até a bola entrar); os defesas Diogo Dalot e Diogo Queirós; os médios Rui Pires, Miguel Luís e Quina; e os avançados Rui Pedro, João Filipe e Rafael Leão são alguns dos nomes em destaque nesta nova vaga, que poderá dar mais um título à Seleção depois dos recentes triunfos dos seniores e dos Sub-17.

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