A um mês do início da Volvo Ocean Race 2017/18, o diretor-executivo Mark Turner demitiu-se por desentendimentos quanto à edição 2019/20 da volta ao mundo à vela com escalas.
Como resultado desta determinação de rever as decisões quanto aos barcos e datas da próxima edição, o atual CEO da corrida, Mark Turner, decidiu demitir-se. Continuará em funções até que seja nomeado um sucessor, uma busca que já principiou”, revelaram os organizadores, em comunicado.
A edição de 2019/20 estava prevista ser realizada com barcos novos, mas, após conversas com as diversas partes interessadas, chegou-se à conclusão de que é necessário um tempo adicional para a planificação, para implementar as alterações recentemente anunciadas no calendário da regata.
Após discussões entre os dois proprietários do evento, concluiu-se que, para garantir plenamente as mudanças anunciadas, é necessário mais tempo. É muito cedo para a Volvo projetar-se com um início de corrida em dois anos. É sobretudo desacelerar o ritmo enquanto continua a trabalhar no futuro design”, explica o comunicado.
A edição 2017/18 não está em causa em qualquer dos seus aspetos e, quanto ao futuro, a Volto assume o compromisso de garantir que qualquer alteração proporcionará benefícios sustentáveis, a largo prazo, tanto à regata como às equipas participantes.
A competição é uma longa corrida de oito meses que desde 2005 funciona a cada três anos com barcos monótipo: Mark Turner, que está em funções há ano e meio, anunciou em maio que a competição seria bianual com um cronograma agendado para 2019, com um barco novo, 18,28 metros (60 pés) e velas laterais, que permitem que o barco voe mais na água.
A competição que existe há 44 anos principia a próxima edição a 22 de outubro em Alicante, Espanha, rumo a Lisboa, e termina em Haia, na Holanda, em junho de 2018, passado pela Cidade do Cabo (África do Sul), Melbourne (Austrália), Hong Kong e Guangzhou (China), Auckland (Nova Zelândia), Itajaí (Brasil), Newport (Estados Unidos), Cardiff (País de Gales) e Gotemburgo (Suécia).
A prova, que vai percorrer 45.000 milhas náuticas, vai contar com sete equipas profissionais.