Cinco dos oito mortos do ataque perpetrado na terça-feira em Nova Iorque são argentinos, informou o Governo de Buenos Aires.
Num comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Governo do Presidente argentino, Mauricio Macri, identificou os cinco argentinos que morreram no ataque, dando conta ainda de que um outro se encontra internado no Hospital Presbiterano de Manhattan, mas fora de perigo.
“Os compatriotas, oriundos de Rosário [leste da Argentina, a 300 quilómetros da capital], faziam parte de um grupo de amigos que celebrava o 30.º aniversário da sua graduação da Escola Politécnica daquela cidade quando o trágico evento ocorreu”, indicou o comunicado oficial.
O Governo argentino expressou as “mais sinceras condolências”, sublinhando que o Consulado geral em Nova Iorque continua a trabalhar “em permanente contacto” com as autoridades policiais e a unidade hospitalar que recebeu o ferido, assim como com os familiares das vítimas na Argentina.
“Acompanhamos as famílias neste terrível momento de profunda dor, que é partilhada por todos os argentinos”, sublinhou a mesma nota.
O Presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou sentir-se “profundamente consternado com o atentado terrorista” em Nova Iorque, numa mensagem publicada na conta na rede Twitter.
Na terça-feira, uma ciclovia movimentada perto do memorial do World Trade Center, em Manhattan, foi palco de um ataque cometido por um homem que investiu uma carrinha contra pessoas, causando pelo menos oito mortos e 11 feridos, segundo o mais recente balanço oficial.
A carrinha, que tinha sido alugada, atingiu várias pessoas, com o condutor a abandonar depois a viatura com duas armas de imitação nas mãos.
O homem foi de seguida baleado no abdómen e acabou por ser detido, com as autoridades a referirem que estava a ser operado e que é esperado que sobreviva.
Segundo as autoridades, citadas pela agência de notícias Associated Press, o alegado responsável pelo ataque é Sayfullo Saipov, de 29 anos, natural do Uzbequistão, que chegou aos Estados Unidos em 2010. Tem carta de condução da Florida, mas tem residido em Nova Jersey.
O ataque está a ser investigado como um possível caso de terrorismo.