Bradley Wiggins venceu seis campeonatos do mundo de ciclismo em pista entre 2003 e 2008. Nos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000, ganhou uma medalha de bronze e quatro anos depois foi aos Jogos de Atenas e levou três medalhas para casa. Nos Olímpicos de 2008, 2012 e 2016, em conjunto, venceu mais quatro ouros. Pelo meio, decidiu fazer uma perninha no ciclismo de estrada e escreveu o seu nome na história do Tour de França, ganhando a edição de 2012.

É, sem qualquer dúvida, um dos ciclistas mais importantes dos últimos 20 anos. Em 2016, depois dos Jogos Olímpicos do Rio, anunciou que ia retirar-se do ciclismo profissional. Mas agora, com 37 anos, revelou que só se reformou das bicicletas – não do desporto. Bradley Wiggins vai fazer parte da equipa olímpica de remo do Reino Unido nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Quando já terá 40 anos.

O antigo ciclista está a treinar arduamente para atingir o nível de preparação para estar no seu melhor em 2020: deixou de se focar apenas nas pernas e agora o principal objetivo é fortalecer os braços. Mas a maior preocupação de Wiggins é o peso, já que a média de peso dos atletas que praticam remo é 100 quilos – mais 30 do que tem agora.

“Comecei a praticar remo quando me reformei apenas para me manter em forma, mas os meus tempos começaram a ficar muito bons, por isso comecei a levar isto de maneira profissional e agora treino sete dias por semana”, conta Bradley Wiggins à BBC.

Sir Bradley Wiggins – foi ordenado cavaleiro pela rainha Isabel II – tem como treinador o antigo medalhista olímpico James Cracknell. Mas antes de Tóquio, a estreia: Wiggins compete profissionalmente pela primeira vez a 9 de dezembro, nos British Indoor Championships.

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