Nascido em Lisboa, em 1926, Júlio Pomar iniciou atividade artística na década de 1940, na sequência da sua passagem pela Escola de Artes Decorativas António Arroio e pelas Escolas de Belas-Artes de Lisboa e Porto. Pintou, desenhou e expôs durante mais de seis décadas. Foi detido durante o Estado Novo, viu quadros seus serem apreendidos e destruídos pela polícia política e resistiu através da arte. Primeiro em Lisboa, depois em Paris, mais tarde em trânsito entre as duas cidades.

Foi pintor cimeiro do movimento neorrealista e libertou-se depois dele alargando fronteiras, sem perder uma visão crítica do mundo — sempre exposta em pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, colagens, murais, cenografias, tapeçarias e textos. Júlio Pomar morreu esta terça-feira, aos 92 anos. Conheça 27 obras emblemáticas do artista.

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