Numa publicação na sua página do Facebook, o presidente destituído do Sporting, Bruno de Carvalho, revelou que vai impugnar a Assembleia Geral (AG) realizada no passado sábado e que resultou na sua destituição. Agora, numa entrevista à TSF, o ex-presidente explica as suas razões que, a seu ver, “são simples”. “A AG está ferida de toda a legalidade”, disse minutos mais tarde à SIC, por telefone. Eis as razões de Bruno de Carvalho:
- “Não foi marcada com os artigos corretos que estão nos estatutos”;
- “Não teve os votos que seriam necessários para uma AG destitutiva”;
- “Uma AG tem que ser anunciada no jornal do Sporting, e não foi”.
Outra coisa diferente, para Bruno de Carvalho, são as eleições marcadas para 8 de setembro. Isso aceita. “Aceitamos que as eleições sejam a 8 de setembro e vamos lá.” O presidente destituído assumiu ainda: “Os resultados são por minha culpa.”
Ainda assim, Bruno de Carvalho apareceu no Altice Arena para votar. Explicou agora: “Porque fomos assistindo aquilo a que se estava a passar e achamos que era importante que fossemos dizer aos sportinguistas que aquilo que queríamos era paz e união no Sporting. E a verdade é que Jaime Marta Soares proibiu-me de falar.”
Bruno de Carvalho explicou ainda que só decidiu recandidatar-se depois de Sousa Cintra ter sido anunciado presidente da SAD, na conferência de imprensa da Comissão de Gestão do Sporting, desta tarde de domingo — algo que considerou “inusitado” e “despropositado”. “Para haver um substituição na SAD, tem de haver uma Assembleia Geral”, disse, acrescentando: “Presidente da SAD, ainda sou.”