Depois das candidaturas de Frederico Varandas, Fernando Tavares Pereira e Pedro Madeira Rodrigues, Dias Ferreira é o quarto candidato oficial à presidência do Sporting. Sob o lema “Somos todos Sporting”, Dias Ferreira anunciou a sua candidatura às eleições de dia 8 de setembro durante a noite desta sexta-feira, em entrevista à SIC Notícias.

Depois de abordar o atual momento do clube e de ter abordado o apoio que deu durante muito tempo a Bruno de Carvalho, o advogado confirmou aquilo que já começava a ser falado antes da entrevista. “Se me estivesse a rever nas candidaturas não estava aqui. Ontem tomei a decisão e, sem ter nada contra os outros, sou candidato”, disse. “Paulo Futre já tinha dito que estaria comigo caso avançasse e para mim é uma pessoa indispensável porque regressa ao clube. Agora tem estado a apoiar mais o presidente da SAD, Sousa Cintra, mas conto com ele tal como aconteceu em 2011”, acrescentou.

“O que tenho de diferente? A experiência dos últimos anos e a noção que me coloquei na posição onde me tinha de colocar, entre um ciclo com o qual não me identificava e uma nova voz, mais jovem, diferente, mas que achava que era demasiado agressiva. A certa altura as eleições ficaram bipolarizadas e se calhar saí prejudicado por ter sido demasiado espontâneo. Um candidato durou dois anos, o outro também acabou por sair e agora continuo a defender nada porque nada mudou. Houve talvez situações que revi, outras que amadureci e por isso decidi candidatar-me”, salientou, dizendo que José Peseiro é o seu treinador “como seria qualquer outro” e pedindo para que a campanha seja pautada pelo respeito por todos. “Pedir apoio à Comissão de Gestão? Não, nós é que temos de apoiar a Comissão de Gestão pelo momento complicado do Sporting”, completou.

Recorde-se que o ex-dirigente leonino foi vice-presidente na direção de João Rocha, tendo, mais tarde, sido presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, no mandado de José Eduardo Bettencourt. Em 2011, Dias Ferreira foi candidato à presidência do Sporting, tendo ficado em terceiro lugar, com 16% dos votos, numa eleição ganha por Godinho Lopes.

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