O senador John McCain decidiu deixar os tratamentos contra o agressivo tumor cerebral que lhe foi diagnosticado em julho de 2017. Em comunicado, a família do antigo candidato à presidência dos Estados Unidos revela que “os progressos da doença e o inexorável avanço da idade” foram os motivos principais da decisão.
“No último verão, o senador John McCain partilhou com os americanos a notícia que a nossa família já conhecia: tinha sido diagnosticado com um agressivo glioblastoma, e o prognóstico era sério. Desde aí, o John superou as expectativas de sobrevivência. Mas os progressos da doença e o inexorável avanço da idade ditaram o veredito. Com a sua usual força de vontade, ele decidiu agora descontinuar os tratamentos médicos”, anunciou a família do senador do Estado do Arizona, que completa no próximo dia 29 de agosto 82 anos.
John McCain, o republicano que foi candidato à Casa Branca em 2008, contra Barack Obama, foi submetido a tratamentos desde julho do ano passado e tem estado ausente do Senado desde dezembro. De acordo com o New York Times, a família McCain tem-se reunido no rancho familiar no Arizona e as pessoas mais próximas dizem que a morte do senador está “iminente”.
Mesmo doente, John McCain tem sido uma voz ativa contra a administração Trump, principalmente no que toca as políticas de imigração e à proximidade com a Rússia e Vladimir Putin.