Quatro portugueses estão entre os 50 bolseiros do Conselho Europeu de Investigação (ERC) que receberam um financiamento complementar por parte do Horizonte 2020, o programa de investigação e inovação da União Europeia. O objetivo das subvenções de Prova de Conceito é explorar o potencial comercial ou social dos resultados da investigação de fronteira financiada pelo ERC.

Os projetos selecionados que são liderados por investigadores portugueses – e que vão receber individualmente 150 mil euros são: o projeto CAPSEL, da investigadora Isabel Maria Mercês Ferreira, acolhido pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa; o projeto WEAR, do investigador Rui Manuel Marques Fernandes da Costa, acolhido pela Fundação Champalimaud; o projeto VeCare, do investigador Cláudio Franco, acolhido pelo Instituto de Medicina Molecular; e o projeto Inanovac4cancer, do investigador Hélder Almeida Santos, acolhido pela Universidade de Helsínquia, na Finlândia.

“As subvenções de Prova de Conceito ERC desempenham um papel decisivo ao ajudar muitos beneficiários do ERC a criarem o seu próprio negócio, criarem postos de trabalho e comercializarem as suas ideias inovadoras que mudam o quotidiano dos cidadãos europeus. É também com grande satisfação que vejo mais quatro beneficiários portugueses: três subvenções vão para portugueses em instituições de investigação em território nacional e outra para um investigador português a trabalhar no estrangeiro”, afirmou o comissário europeu Carlos Moedas, responsável pelo programa Horizonte 2020.

Estas subvenções de Prova de Conceito têm um montante máximo de 150 mil euros para cada projeto e podem ser utilizadas para explorar oportunidades de negócio, preparar patentes ou verificar a viabilidade dos conceitos científicos. Este regime de subvenções só está disponível para beneficiários do ERC e mais de 800 projetos já foram distinguidos desde 2011, podendo candidatar-se anualmente numa das três fases do concurso: os 50 beneficiários agora anunciados, nos quais se incluem os quatro portugueses, dizem respeito à segunda fase de candidaturas. O orçamento para 2018 é de 20 milhões de euros.

As novas subvenções foram concedidas a investigadores que trabalham em 16 países diferentes: os recordistas são Espanha e Reino Unido, ambos com sete projetos distinguidos.

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