O Festival de Cinema de San Sebastian começa esta sexta-feira, no norte de Espanha, e conta com a produção luso-francesa “O caderno negro”, de Valeria Sarmiento, na competição oficial.

O filme da realizadora chilena, produzido por Paulo Branco, é inspirado na obra “Livro Negro de Padre Dinis”, de Camilo Castelo Branco, com argumento de Carlos Saboga e elenco francês e português. A 11 de outubro, estreia-se nos cinemas portugueses.

Com coprodução minoritária portuguesa, na seleção oficial está também a produção espanhola “Tempo depois”, do realizador José Luis Cuerda.

Na programação paralela, o filme “Onde o verão vai (episódios da juventude”), de David Pinheiro Vicente, será exibido no encontro internacional de estudantes de cinema Nest Film Students.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O encontro contará com cerca de 300 filmes de escola de 41 países, entre os quais a curta-metragem de David Pinheiro Vicente, que resulta do projeto final de vários alunos do curso de cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.

No domingo, a direção do festival de San Sebastian vai assinar a Carta Pela Paridade e pela Inclusão das Mulheres no Cinema, um compromisso internacional para promover a igualdade de género no meio cinematográfico.

A Carta Pela Paridade é uma iniciativa do coletivo 50/50×2020, lançada oficialmente em maio no Festival de Cinema de Cannes com o objetivo de sensibilizar a opinião pública, mas sobretudo os decisores e agentes da indústria cinematográfica, para a falta de diversidade de género e para as disparidades sociais e laborais, entre homens e mulheres.

A 66.ª edição do Festival de San Sebastián decorrerá até ao dia 29 e vai homenagear o realizador japonês Hirokazu Kore-eda, o primeiro cineasta asiático a receber o prémio honorífico Donostia, e o ator e realizador norte-americano Danny DeVito, com um prémio de carreira.