O Benfica não conseguiu vencer o Ajax na Luz e complicou de forma provavelmente definitiva as suas contas no Grupo E da Liga dos Campeões. Para garantir um lugar nos oitavos de final da competição, os encarnados precisam de vencer Bayern e AEK e esperar que o Ajax não some mais do que um ponto nos dois jogos que restam. O que significa que o azimute de Rui Vitória e companhia já estará, com toda a certeza, virado para a Liga Europa. Mas o Benfica não vai deixar a Liga dos Campeões sem deixar uma marca. Negativa, porém.

Ao empatar com o Ajax no Estádio da Luz, o Benfica somou o quinto jogo consecutivo sem vencer em casa para a Liga dos Campeões: o pior registo de uma equipa portuguesa na competição. Antes, o recorde pertencia ao FC Porto de 1996/97 e 2001/02, temporadas em que os azuis e brancos não conseguiram ganhar quatro jogos consecutivos em casa.

E além do registo negativo a nível nacional, este Benfica de Rui Vitória cimentou ainda algo inédito na história dos encarnados na Liga dos Campeões. Com o golo de Tadic, que valeu o empate dos holandeses, o Benfica sofre golos em casa há cinco jogos consecutivos. Até esta noite, o pior registo pertencia a Jorge Jesus, entre 2010 e 2011, que sofreu golos na Luz em quatro jogos seguidos. E, com este jogo, o Benfica assina uma fase menos boa – juntando-se a esta frase todos os eufemismos. Esta temporada, em dez jogos no Estádio da Luz, os encarnados só venceram metade e sofreram golos em sete das partidas.

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A noite foi também de má memória para Pizzi. Para lá de ter entrado quase sem impacto na equipa e de pouco ou nada ter acrescentado, o avançado português começou o jogo no banco: algo que não acontecia há mais de um ano. A última vez que Pizzi tinha assistido ao apito inicial sentado no banco tinha sido em outubro de 2017, frente ao Feirense. Já na Liga dos Campeões, o internacional português tinha sido titular nos últimos 27 jogos do Benfica na competição.