O Partido da Renovação Social (PRS), segundo maior força no parlamento guineense, apresentou o seu programa eleitoral com um horizonte de 10 anos para “levantar a Guiné-Bissau” e projetar o seu desenvolvimento.

“Lantanda Guiné” (expressão em crioulo que quer dizer levantar a Guiné) foi apresentada na sexta-feira à noite em Bissau, perante dirigentes, militantes do PRS e convidados nacionais e estrangeiros. Orlando Viegas, um dos vice-presidentes do partido, e Faustino Imbali, antigo primeiro-ministro e coordenador da equipa que concebeu o programa, disseram que o documento contém linhas estratégicas “para promover uma efetiva mudança” na Guiné-Bissau em dez anos.

A implementação do “Lantanda Guiné” no horizonte de 2020 a 2030 tem como estratégia a promoção da educação, saúde, formação profissional, criação de riqueza, emprego, redução da pobreza e preservação da biodiversidade. A segurança interna, o combate ao tráfico de drogas e ao terrorismo internacional, a governação política e económica e a promoção da paz e estabilidade no país, são outros dos vetores do programa.

Para Fuastino Imabi, investigador sénior do Instituto Nacional de Pesquisa (INEP), o programa pretende criar alicerces nos setores chaves, através de reformas que “fazem falta ao país há mais de 40 anos”. Imabli também apontou a necessidade de uma revolução nos setores produtivos, agricultura, pescas, turismo e mineração, para gerar recursos que irão financiar as reformas que disse serem inadiáveis.

O diretor da campanha eleitoral do PRS, Orlando Viegas, prometeu colocar a juventude e as mulheres no enfoque da aplicação das propostas enunciadas pelo PRS com as quais o partido acredita que vai vencer as eleições legislativas, cuja data ainda não foi marcada pelo Presidente guineense, José Mário Vaz.

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