A Final Four da Taça da Liga está definitivamente marcada pela guerra aberta às arbitragens por parte das equipas que saem da prova nas meias-finais e, depois das duras críticas dos responsáveis do Benfica na véspera (sobretudo ao VAR), também o Sp. Braga reagiu de forma contundente após a derrota frente ao Sporting nas grandes penalidades. Primeiro com Abel, o treinador, na flash interview e na conferência; depois com António Salvador, o presidente, quando passou na zona mista.

Uma noite de arranques em que o carro nunca pegou (a crónica do Sp. Braga-Sporting)

“Gostava de falar do jogo e das bancadas mas houve uma arbitragem fraca, sem categoria nenhuma. Quando se anula um golo por uma falta como aquela, quando o VAR chama para vir analisar e o árbitro marca a falta, tenho de dizer que foi fraco. Foi fraco enquanto jogador e enquanto árbitro é mesmo muito fraco. Está a acabar carreira e não chegou a internacional”, começou por referir sobre a atuação de Manuel Oliveira, o árbitro da Associação de Futebol do Porto nomeado para esta noite.

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“Aos 76′ há falta dentro da área para penálti sobre o Dyego mas ele não foi ver; aos 85′ há uma possível falta para o Sporting dentro da nossa área e esse ele foi ver,mas não teve coragem para marcar porque antes anulou um golo limpo, não marcou um penálti sobre o Dyego e não teve coragem para expulsar o Gudelj aos 55′. O Gudelj faz duas faltas para amarelo na mesma jogada e leva um amarelo. Um mais um é igual a um?”, detalhou sobre os lances onde o Sp. Braga se sentiu prejudicado.

Mais um jogo de ânimos aVARiados: do golo anulado a João Novais aos penáltis pedidos (e não assinalados)

“Perder nos penáltis acontece. Tenho de dar os parabéns ao Sporting mas o Sp. Braga foi a equipa que mais quis ganhar, que mais oportunidades teve. Quero deixar também uma palavra aos adeptos, que mereciam outro resultado”, salientou, antes de apontar baterias também ao antigo árbitro e atual comentador Pedro Henriques. “Vi um ex-árbitro a comentar na Sport TV a dizer que o lance do Dyego Sousa com o Acuña, aos 46 minutos, é falta. É um ex-árbitro que é avençado do Sporting. É preciso dizer as coisas como elas são. É inacreditável o que se passa no futebol português. Os comentadores vão dizer que o golo foi bem anulado, porque é falta antes. Espero que tenham a coragem de dizer a verdade”, apontou.

“Se é para isto, tirem o VAR, por favor. Tirem o VAR, deixem os árbitros errar à vontade”: a revolta de Abel