A Polícia Judiciária está a investigar 2,09 milhões de euros gastos pela direção de Bruno de Carvalho enquanto esta controlava o Sporting. O Correio da Manhã avança que a atual direção, liderada por Frederico Varandas, entregou às autoridades a auditoria realizada pela Bakertilly às finanças do clube.

Estarão sob suspeita três despesas em particular. Bruno de Carvalho terá autorizado o pagamento de 1,7 milhões de euros em serviços jurídicos destinados a resolver “assuntos da presidência”. Foi contratada para este trabalho a sociedade de advogados MGRA — do sogro de Bruno de Carvalho, Rui Ornelas, e do antigo vice-presidente do Sporting, Alexandre Godinho.

O valor é mais elevado do que os gastos do clube com advogados nos últimos 16 anos, indica a mesma publicação, tendo o Sporting Clube de Portugal pago por pareceres jurídicos que já teriam sido elaborados pelo gabinete jurídico do clube.

Ataque a Alcochete. Bruno de Carvalho ouvido em tribunal a 14 de maio

Também estão a ser investigados 330 mil euros pagos pelo SCP ao clube cabo-verdiano Batuque FC pelo direito de preferência sobre sete jogadores da equipa. Não existem, no entanto, relatórios técnicos ou avaliações especializadas de nenhum dos atletas, tendo o negócio sido fechado nos últimos dias de Bruno de Carvalho na liderança do Sporting.

O gasto mais pequeno em investigação é o pagamento de 60 mil euros feito pela direção do Sporting CP à Xao Li, uma empresa chinesa, pela produção de brindes. Não existirão, entretanto, qualquer rastos da empresa ou de resultados materiais do negócio.

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