A 30 de maio no Porto (Hard Club), 31 em Coimbra (Convento de São Francisco) e 1 de junho em Lisboa (Aula Magna). São estas as datas dos três concertos de Bill Callahan este ano em Portugal. O músico regressa depois de ter editado Shepherd in a Sheepskin Vest em 2019. Os bilhetes vão estar à venda no próximo dia 25 de janeiro. Em Lisboa, os preços variam entre os 28 e os 40 euros; no Porto, haverá preço único de 28 euros; em Coimbra, entradas entre 25 e 30 euros.

Bill Callahan regressa: a redenção de um homem (que foi sempre) bom

O álbum Shepherd in a Sheepskin Vest marcou o regresso de Bill Callahan aos discos e o fim de uma ausência de seis anos, após ter editado Dream River em 2013 (e figurou em muitas das listas de melhores discos de 2019). Por um lado, foi o retorno do mesmo Callahan de sempre, o anti-herói americano, o cantador de melancolias desenhadas com um pouco de folk, um pouco de blues e muito de uma categoria que é só deste Bill, quase sempre à guitarra ou ao piano. Por outro, o novo disco foi a melhor oportunidade para ouvir um novo Callahan, mais resolvido, mais esperançado, de bem com ele próprio e com o mundo em geral.

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[“Call Me Anything”, do álbum “Shepherd in a Sheepskin Vest”:]

A antiga voz dos Smog é um dos mais venerados e influentes compositores e intérpretes americanos. Bill Callahan, hoje com 53 anos, entregou-se às canções entre finais de 80 e inícios de 90 do século XX para revelar-se cedo como um dos mais hábeis, sinceros e idiossincráticos artistas entre os que cruzam uma certa tradição americana com o quotidiano urbano.