Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • "Ninguém nos ouve. Parece que não nos querem na nossa própria terra": estudantes açorianos fazem apelo desesperado a Marcelo

    Mais de 100 universitários estão “retidos” no continente e ainda não receberam o apoio prometido pelo Governo Regional. Executivo fala em “esforço possível”, mas adia regresso por razões de segurança:

    “Ninguém nos ouve. Parece que não nos querem na nossa própria terra”: estudantes açorianos fazem apelo desesperado a Marcelo

  • Pacientes de barriga para baixo? O gesto é simples, mas pode salvar vidas

    A conclusão é de um estudo com 7 anos, mas médicos nos EUA (e não só) já perceberam que pode salvar quem respira ligado a um ventilador. Afinal, porque é que vemos doentes de barriga para baixo?

    Pacientes de barriga para baixo? O gesto é simples, mas pode salvar vidas

  • DGS forneceu dados sobre doentes Covid-19 a 5 grupos de investigadores. Há 320 pedidos "em apreciação"

    Questionada sobre os números de dados (anónimos) concedidos pela DGS a investigadores que querem estudar o surto, a DGS avança: cinco grupos de investigadores receberam-no. Mais de 300 estão à espera:

    DGS forneceu dados sobre doentes Covid-19 a 5 grupos de investigadores. Há 320 pedidos “em apreciação”

  • Questionado sobre que alterações vai esta crise trazer ao futuro do mercado de trabalho em Portugal, o ministro da Economia centra-se numa área que é sua, da transição digital. “Hoje em dia sabemos que nos próximo ano letivo temos de ter escola digitalizadas para não deixarmos nenhum aluno para trás e este sinal é muito importante”, refere, “num país relativamente atrasado em digitalização e que vai dar um salto de muitos anos”.

  • Levantamento de restrições depende da existência de material de proteção individual

    A entrevista ao ministro da Economia prossegue, agora com o ministro a ser questionado sobre a data para a retoma da atividade no país. E responde: “Este não é o momento de abrir, mas de consolidar os ganhos que temos tidos no confinamento da epidemia”.

    “É por isso que provavelmente vai ser renovado o estado de emergência”, diz referindo-se à renovação prevista cuja aprovação está prevista para esta quinta-feira, no Parlamento. Depois, diz que “há que criar condições para que quando voltemos estejamos protegidos” e refere a produção intensiva de máscaras nos últimos dias. “É preciso criar condições para que isso esteja disponível”, ou seja, material de proteção individual esteja disponível no país.

    Uma das condições, diz o ministro, para o levantamento das restrições é a “disponibilidade de equipamento e adaptação dos locais de trabalho e da sociedade a novas condições de trabalho” e também “transportes públicos preparados para distanciamento social”. O ministro atira este momento “para maio”, mas diz que além de tudo isto os números da epidemia “têm de dar conforto” — na reunião desta quarta-feira no Infarmed foi traçada uma espécie de fasquia: só com menos 500 novos contágios por dia.

    Marcelo aconselhou ministra e DGS a mudar comunicação dos briefings. A reunião da elite com especialistas à porta fechada

  • "Temos de evitar" colapso dos bancos, diz ministro que garante que estes "estão mais sólidos" do que na última crise

    Sobre a banca, o ministro foi confrontado com a possibilidade de existir uma nova crise financeira, associada à crise económica. “Temos de evitar isso”, foi a resposta de Siza Vieira que o sistema financeiro tem “uma grande margem para acomodar” uma crise.

    Pedro Siza Vieira afirma que “hoje os bancos estão mais solventes, mais capitalizados, têm mais liquidez” e que não estão na situação em que estavam no início da última crise em que “o valor dos depósitos era muito inferior ao que emprestavam. Hoje têm mais depósitos do que empréstimos concedidos. Nos últimos anos tivemos uma operação de grande redução do crédito malparado”, diz o ministro que permitiu que agora os bancos “estejam numa situação mais sólida”.

  • TAP tem de ser resolvida com Estado "não como acionista mas como entidade soberana"

    Sobre a TAP, que o primeiro-ministro já admitiu ter a renacionalização em cima da mesa como solução de resposta ao problema da empresa (agravado por esta crise), o ministro da Economia diz que se trata de “uma empresa demasiado importante para Portugal para que encerrasse”.

    Siza Vieira diz que há duas hipóteses: injetar liquidez ou injetar capital. “A TAP é uma empresa muito endividada. Estamos a contemplar todas as hipóteses. isso é uma questão que tem de ser conversada com o Estado não como acionista mas como entidade soberana”.

  • Siza: "É mesmo muito difícil traçar uma fronteira"

    Sobre os sócios gerentes das empresas em lay-off, o ministro da Economia diz que “é mesmo muito difícil reconhecer que quando se traça uma fronteira se deixa muita gente que merecia de fora” mas que “não faz sentido estender a todos um apoio social” destinado aos que estão em piores condições e que muitos sócios-gerentes foram fazendo poupança e têm dinheiro em caixa.

    Siza Vieira recordou que o lay-off simplificado que o governo disponibilizou a propósito da crise do novo coronavírus é uma “via verde” para uma figura que já existia no código de trabalho. “O Lay-off como está no código do trabalho consiste na suspensão de um contrato ou na redução do horário normal de trabalho. Se isto é assim só podem ser objeto do lay-off os trabalhadores. Não pode um empregador colocar-se a si próprio em lay-off.Um gerente de uma empresa, que é quem decide, não pode colocar-se a si próprio”.

    Ainda assim, salientou o ministro, o governo decidiu “encontrar uma figura alternativa” para “apoiar alguns sócios-gerentes que estavam numa situação em que não tinham nenhuma resposta do sistema existente”. E deu o exemplo dos condutores de Uber ou de outras empresas de transportes em veículos descaracterizados, que são trabalhadores independentes. Mas “muitos deles, para poderem celebrar contratos com as plataformas tinham que criar uma sociedade”.

    Ou seja, “o que tínhamos aqui era trabalhadores independentes sob a forma de sócios-gerentes. E a esta situação tínhamos de dar uma resposta”. Para os sócios-gerentes das empresas, Siza Vieira recordou que há um apoio indireto, já que a entidade empregadora tem direito a receber o equivalente a um salário mínimo por cada trabalhador posto em lay-off. “É dinheiro que entra na empresa, não é obviamente para remunerar só o sócio-gerente, mas é dinheiro que entra”.

  • Ministro estima que venham estar em lay-off um milhão de trabalhadores. "Mas isso é bom", diz

    O ministro de Estado e da Economia avança agora com os números atualizados: “Ontem eram cerca de 70 mil empresas com requerimentos para aderirem ao lay-off e essas empresas têm nos seu quadro geral cerca de um milhão de trabalhadores”. Não quer dizer que estes estejam todos em lay-off, adverte Siza Vieira na entrevista.

    O ministro revela ainda que quando aprovou o sistema de lay-off simplificado, calculou vir a ter neste sistema um milhão de trabalhadores. “E isso é bom. Termos um milhão em lay-off. Porque a alternativa era termos 500 mil no desemprego”, afirma na entrevista à RTP. E contraria na previsão do FMI, que estima que Portugal perca 380 mil empregos com esta crise. “O FMI não está a contar com o nosso mecanismo de lay-off. Eles pensam que a crise vai afetar um grande número de empresas que vão ficar com menos receitas e vão despedir. Mas como temos este balão de oxigénio do lay-off simplificado, se tivermos uma boa saída da crise, provavelmente estes trabalhadores irão manter os postos de trabalho”, argumenta.

  • "7% de empresas de restauração e alojamento já fecharam defintivamente"

    Ao falar das empresas, o ministro diz na RTP que nas linhas de crédito que estão negociadas [que chegam aos 6 mil milhões de euros] “o spread não pode ser superior a 1% em operações de curto prazo [até dois anos] e de 1,5% em operações mais longas (de quatro a seis anos). Quanto à comissão de garantia que será cobrada às empresas (uma exigência de Bruxelas para autorizar estas ajudas) vai depender do empréstimo e da dimensão da empresa. Pode ir dos 0,25% a 0,50% ao ano nas micro e pequenas e empresas até aos 2% nas grandes empresas. E salientou que esta só é paga no final, “daqui a um ano e meio, quando a economia já retomar”.

    Siza Vieira “recomendaria que as empresas reforçassem a caixa” e diz que “seria trágico perdermos o trabalho de uma vida”, advertindo que “esta situação difícil é transitória e não definitiva na história de uma empresas”. Embora ainda não tenha números fechados sobre quantas empresas já fecharam devido à paragem da economia, o ministro diz que os inquérito já lançados pelo INE e pelo Banco de Portugal permitiram saber que 2 a 3% já encerraram e no setor do alojamento e da restauração esse valor já chegou aos 7%.

    Ainda assim, Siza argumenta que todos os anos “15% das empresas fecham” em Portugal e que “há uma elevada renovação do tecido empresarial”. Mas também assume que “há um risco sério de as empresas encerrarem definitivamente este ano”.

  • "Despesa do Estado hoje, são impostos amanhã", diz ministro recusando empréstimos a fundo perdido às empresas

    Quanto a empréstimos às empresas a fundo perdido, a pretexto do momento de exceção, o ministro da Economia diz na RTP que isso é “francamente difícil. Não podemos pensar que podemos pagar todos os compromissos das empresas a fundo perdido à custa do contribuinte”. Nem num momento como este? “Ouça, a despesa do Estado hoje são impostos amanhã”, afirma Siza Vieira.

    O ministro diz esperar que “este processo seja o mais contido possível” e que o caminho “é criar condições para encontrar uma forma rápida de tentar retomar a economia”. “Queremos evitar que por causa destes 2 ou 3 meses haja a destruição do trabalho de uma vida”.

    A ideia do governo, disse Siza Vieira, passa por “aliviar os compromissos que a empresa tenha de pagar e dar-lhe os meios para se manter em funcionamento, mesmo que neste estado de hibernação”. Sobretudo, vincou, “o que não pode acontecer é o que aconteceu em 2012, quando secou o crédito. Os bancos pararam de conceder crédito”.

  • Ministro admite que dinheiro das linhas de crédito ainda não chegou às empresas. "É preciso que os bancos o façam rapidamente"

    Sobre a queixa das empresas que dizem não ter recebido ainda apoios anunciados pelo Estado — o presidente da CIP disse isso esta tarde depois de ter sido recebido pelo primeiro-ministro — o ministro admite que o dinheiro ainda chegou “à caixa das empresas”, apesar de já estarem aprovadas algumas linhas de crédito e operações aprovadas.

    As novas linhas lançadas de 3 mil milhões, “ainda não existe dinheiro transferido para as empresas”, admite o ministro da Economia dizendo que é preciso que isso “aconteça rapidamente”. Diz que “há existem pedidos de crédito de mais de duas mil empresas e operações aprovadas pelo sistema público no valor de 430 milhões de euros. Agora falta que esse dinheiro chegue à caixa das empresas. É preciso que os bancos o façam rapidamente”.

    O ministro diz que “é importante que nesta segunda metade do mês este dinheiro chegue às empresas”, que “chegue mais depressa possível”, adverte dizendo que vai acompanhar a situação.

  • Siza diz que vai ser precisa "nova organização dos espaços de trabalho"

    Na entrevista à RTP, o ministro Siza Vieira considera que “contrariar as previsões mais pessimistas vai depender da nossa capacidade de voltar ao trabalho”. E diz que o mundo laboral e empresarial vai ter de muda. “Precisamos de ser disciplinados na forma como nos vamos comportar e não pensar que vamos chegar ao verão com uma vida social, laboral e empresarial como tínhamos no ano passado. Temos de ter uma nova organização dos espaços de trabalho, maior exigência de condições de higiene nos locais de consumo e nos transportes”.

    “Depois da disciplina do confinamento vamos de ser auto-disciplinado fora de casa” com “melhores condições de segurança sanitária”. Isto “vai implicar uma mudança de comportamentos”, diz Siza Vieira.

  • Siza Vieira: "Atuação do BCE é muito importante"

    O ministro de Estado e da Economia está a ser entrevistado em direto na RTP e aponta para “o segundo semestre do ano o processo de recuperação económica”. Também rejeita, como já fez o primeiro-ministro, uma resposta à nova crise com medidas austeritárias referindo que “o FMI fez uma espécie de mea culpa há uns anos” sobre a receita aplicada na crise de 2011. Pedro Siza Vieira alerta para a “contração da procura” para rejeitar o caminho da austeridade.

    O ministro admite que a dívida vai aumentar mas diz que “será gerível” se “o BCE mantiver baixas as taxas de juro e já bons indicadores nesse sentido”, afirma. “Vamos confrontar-nos com uma subida da dívida pública mas com condições de mercado muito diferentes” das que o país tinha na crise financeira de 2012″, mas para isto, afirma, “é muito importante a atuação do BCE e da linha europeia”.

  • Espanha avança com rendimento mínimo universal em maio

    Pedro Sánchez e Pablo Iglesias chegaram a acordo e vão avançar esta quinta-feira com a apresentação da medida que vai apoiar as famílias mais vulneráveis já a partir de maio:

    Espanha avança com rendimento mínimo universal em maio

  • Produção na Autoeuropa retomada na última semana de abril

    A produção na Autoeuropa vai ser retomada na última semana de abril, depois de ter sido suspensa devido à pandemia da covid-19, anunciou esta quarta-feira a Volkswagen, num comunicado em que estabelece as datas de retoma para as várias fábricas.

    Numa nota de imprensa, a produtora de automóveis refere que as primeiras fábricas dedicadas à produção de automóveis de passageiros a retomarem a produção serão as de Zwickau, na Alemanha, e de Bratislava, na Eslováquia, já a partir de segunda-feira.

    Produção na Autoeuropa retomada na última semana de abril

  • Brasil atinge pela primeira vez 3.000 novos casos diários e regista 204 mortos

    O Brasil ultrapassou hoje a barreira dos três mil novos casos diários do novo coronavírus, registando o número recorde de 3.058 infetados e 204 mortos nas últimas 24 horas, informou hoje o executivo.

    O país sul-americano registou 204 mortes, o mesmo número contabilizado no dia anterior, e 3.058 novas pessoas infetadas, mais 1.226 do que na terça-feira (1.832).

    Além do número recorde de novos casos num único dia, o país sul-americano registou um aumento de 13% nas vítimas mortais, de 1.532 para 1.736, enquanto o número de infetados cresceu 12%, de 25.262 para 28.320 casos confirmados.

    A taxa de letalidade do novo coronavírus no país manteve-se em 6,1%, indicou o Ministério da Saúde.

    São Paulo continua a ser o estado brasileiro com maior número de casos confirmados, registando 778 mortos e tendo ultrapassado hoje os 11 mil infetados, registando 11.043 casos de infeção.

    Seguem-se o Rio de Janeiro, com 265 vítimas mortais e 3.743 casos confirmados, e o Ceará, que teve, até ao momento, 116 óbitos e 2.157 casos de infeção.

    Lusa

  • "Ignorância, fanatismo ou loucura". Cardeal António Marto critica quem diz que pandemia é castigo de Deus

    O cardeal português António Marto lamenta que haja líderes católicos a considerar que a pandemia da Covid-19 é um castigo de Deus. Fazê-lo “não é cristão”, assegura:

    “Ignorância, fanatismo ou loucura”. Cardeal António Marto critica quem diz que pandemia é castigo de Deus

  • Vírus ultrapassou a barreira dos 130 mil mortos e dois milhões de infetados no mundo

    A pandemia do novo coronavírus matou 131.639 pessoas e infetou mais de dois milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 19h GMT de esta quarta-feira, baseado em dados oficiais dos países.

    De acordo com os dados recolhidos até às 19h GMT (20h de Lisboa) pela agência noticiosa francesa, 2.033.620 de casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 193 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado, na China.

    Contudo, a AFP alerta que o número de casos diagnosticados, reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que um grande número de países está a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar. Entre esses casos, pelo menos 436.100 são agora considerados curados.

    Lusa

  • Brasil. Secretário da Saúde pediu a demissão. Ministro diz que quando saírem, saem juntos

    O ministro da Saúde do Brasil, Luiz Henrique Mandetta, afirmou esta quarta-feira que, quando deixar o governo, irá sair com o Secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, e com o Secretário Executivo da pasta, João Gabbardo, noticia a imprensa brasileira.

    “Estamos aqui eu, Wanderson e Gabbardo. Entrámos juntos, estamos juntos e sairemos do ministério juntos”, declarou o ministro, numa conferência de imprensa no Palácio do Planalto. “Vamos trabalhar juntos até ao momento de sairmos juntos do ministério da Saúde.”

    Wanderson pediu a demissão esta quarta-feira, mas Mandetta não aceitou o pedido. Já Gabbardo era um dos nomes especulados para ocupar a chefia do ministério.

    Brasil. Secretário da Saúde pediu a demissão. Ministro diz que quando saírem, saem juntos

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