Os espectáculos ao vivo regressaram em Portugal e se por todo o mundo artistas, bandas e promotores de concertos vão tentando decifrar que nova normalidade é esta no mundo da música — ainda sem festivais de verão —, na edição de discos novos a indústria está a desconfinar.

Neste mês de junho, que termina esta terça-feira, foram editados alguns os discos que é aconselhável reter, ouvir e guardar para o que falta do verão e para o que resta do ano.

Escolhemos 11, entre álbuns nacionais e internacionais. Nas escolhas temos discos de veteranos como Bob Dylan, que editou o primeiro álbum de originais em oito anos, e Neil Young, que resgatou aos baús um disco que gravou nos anos 1970 mas que nunca tinha mostrado ao mundo. Mas este foi também o mês de afirmação definitiva no mundo da música para jovens que já antes indiciavam talento, como Phoebe Bridgers, que confirmou o estatuto de promessa indie com o segundo álbum a solo, e o português Tristany, que se estreou com um disco desconcertante intitulado Meia Riba Kalxa.

O menu musical inclui ainda o jazz do trompetista norte-americano Ambrose Akinmusire, o hip-hop do duo norte-americano Run the Jewels, o indie-rock dos Rolling Blackouts Coastal Fever, a indie-pop das HAIM, as novas sonoridades de Jenny Beth (vocalista das Savages) e Jessie Ware e a eletrónica dançante da portuguesa Nídia. Oiça aqui as nossas escolhas referentes aos melhores discos de junho:

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR