O tenista suíço Roger Federer admitiu esta segunda-feira sentir a falta de Wimbledon, torneio do “Grand Slam” que, se não tivesse sido cancelado devido à pandemia de Covid-19, estaria a decorrer em Londres.

Operado duas vezes ao joelho direito em 2020, Roger Federer, de 38 anos, recordista de títulos de “Grand Slam” com 20 troféus, anunciou que só retomará o circuito, que deve reiniciar em agosto após uma paragem forçada de cinco meses, em 2021.

“Foi um ano atípico até agora. O meu último jogo foi na África do Sul com o Rafa (Nadal, na Cidade do Cabo, em fevereiro) pela fundação. Joguei o Open da Austrália (janeiro e fevereiro), fiz duas operações, andei de muletas e na reabilitação”, referiu Federer.

O tenista suíço acrescentou ainda que, devido à pandemia de Covid-19, não há Wimbledon (inicialmente agendado para decorrer entre 29 de junho a 12 de julho), nem Jogos Olímpicos (previstos para entre 24 de julho e 09 de agosto) e há “confinamento, restrições e proibição de viajar”.

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“Pessoalmente, foi muito agradável ficar no mesmo lugar por um longo período tempo. Não sabia o que era isso há mais de 25 anos, mas é claro que sinto falta de Wimbledon e é claro que gostaria de estar lá, a jogar no “court” central por um lugar na segunda semana”, disse Federer.

O tenista suíço, que falava durante a apresentação de um modelo de calçado desportivo com o seu nome, adiantou que está a trabalhar no sentido de recuperar a forma física para estar no torneio de Wimbledon em 2021, previsto para decorrer entre 28 de junho e 11 de julho.

“Espero estar em Wimbledon no próximo ano. Wimbledon deu-me tudo, e hoje é também o dia de olhar 17 anos para trás, quando tudo começou para mim”, disse o número quatro do ranking mundial, reportando-se a 06 de julho de 2003, a data da primeira das suas oito coroações no torneio britânico.