Momentos-chave
- Brasil com mais de 70 mil mortos e 1.8 milhões de infeções
- Boris Johnson diz que medidas de segurança em relação às máscaras vão ficar mais rigorosas
- Vírus já matou 556.140 pessoas e infetou mais de 12,3 milhões no mundo
- Madeira mantém dois casos ativos e alerta para "desconfinamento inseguro" no país
- DGS "nem de perto nem de longe" recomenda reabertura de parques infantis
- Câmara de Vizela admite possível surto no concelho
- Um metro é distanciamento "mínimo" entre alunos no próximo ano letivo, diz DGS
- Espanha com 333 novos casos e duas mortes num dia reforça medidas de controlo
- Reino Unido regista nova descida com 48 mortes nas últimas 24 horas
- Fim da reunião no Infarmed relacionada com "necessidade de completar alguns trabalhos"
- Já foram realizados mais de um milhão de testes em Portugal
- Portugal tem 161 surtos ativos
- DGS vai corrigir "todos os boletins desde o dia 30 de junho"
- Boletim DGS. Taxa de letalidade está em 3,60%
- Boletim DGS. Há 301 novas recuperações. Novos casos confirmados foram sempre superiores este mês
- Boletim DGS. Não houve novas mortes na região de Lisboa e Vale do Tejo — a primeira vez em três semanas
- Boletim DGS: Região de Lisboa e Vale do Tejo tem 85% dos novos casos
- Boletim DGS. Número de internados e de doentes graves volta a descer
- Boletim DGS. Mais 2 mortes e 402 novos casos por Covid-19
- Bernardino Soares: "É difícil comprovar que as linhas ferroviárias não estão relacionadas com o surto da Covid-19"
- Constragimentos nos transportes: Costa diz que é preciso esperar pela promulgação do suplementar
- PM: Plano de Costa Silva é "versão preliminar" e vai ser apresentado para debate público no fim do mês
- Costa diz que é "injusto incluir Portugal em listas vermelhas" e que às vezes "há retaliação" entre países
- Marcelo admite que crise económica e social "pode ir até 2022 ou 2023"
- "É prematuro estar a aligeirar medidas", insiste Costa
- Marcelo Rebelo de Sousa reconhece que défice de 7% para 2020 "traduz bem a crise brutal que já começámos a viver e vamos viver"
- Cazaquistão desmente China sobre a pneumonia desconhecida que mata mais do que a Covid-19
- Câmaras ajudam a pagar a renda da casa a cinco mil famílias
- Preocupados com o surto de Covid-19 em Reguengos de Monsaraz, dois municípios espanhóis pedem o encerramento de fronteiras com Portugal
- Número de mortos em África sobe para 12.443 em mais de 541 mil casos
- Alemanha regista 395 novos casos e seis vítimas mortais num dia
- Índia registou 26.500 casos nas últimas 24 horas, um novo máximo diário
- China regista quatro novos casos, todos oriundos do exterior
- Covid-19: EUA registam 61.790 casos em 24 horas, um novo recorde diário
- Presidente interina da Bolívia testou positivo para o novo coronavírus
Histórico de atualizações
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Brasil com mais de 70 mil mortos e 1.8 milhões de infeções
Mais 1.214 pessoas morreram devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, no Brasil, fazendo subir para 70.398 o número total de vítimas mortais no país, de acordo com dados avançados pelo ministério da Saúde.
O Brasil registou também mais 45.048 infeções nas últimas 24 horas. Assim, desde o início da pandemia, já 1.800.827 pessoas foram infetadas. Os dados dão também conta de 1.078.763 doentes que recuperaram da doença.
#Atualização – O @minsaude divulga diariamente as informações sobre a #Covid19 no Brasil. Os dados desta sexta-feira (10/07) estão atualizados.
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Acesse o Painel Coronavírus e confira a situação nacional e de todos os estados: https://t.co/fIH1TRftNx pic.twitter.com/oSLMz4mrqI— Ministério da Saúde ???? (@minsaude) July 10, 2020
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Texas com quase 10 mil infeções em 24 horas
Esta sexta-feira, o Texas contabilizou também mais 9.765 novas infeções. O número total de infetados neste estado é agora de 240.111, escreve a CNN.
O estado norte-americano do Texas registou nas últimas 24 horas mais 95 mortes relacionadas com o novo coronavírus, fazendo subir para 3.013 o número total de vítimas mortais, desde o início da pandemia.
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Boris Johnson diz que medidas de segurança em relação às máscaras vão ficar mais rigorosas
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que é provável que o Governo britânico se torne cada vez mais insistente em relação à utilização de máscaras em espaços confinados, segundo a CNN.
“Eu penso que precisamos de ser mais rigorosos em insistir que as pessoas usem máscaras em espaços confinados quando vão ao encontro de pessoas com quem já regularmente se encontram.”
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Epidemiologista da Casa Branca não fala com Trump há dois meses
Numa altura em que os casos de coronavírus nos Estados Unidos não param de crescer, o epidemiologista da Casa Branca, Anthony Fauci, revelou numa entrevista ao Financial Times que não fala com o presidente norte-americano sobre a situação epidemiológica do país há dois meses. Aliás, a última fez que viu Trump foi a 2 de junho.
Na entrevista, Fauci considerou que os Estados Unidos têm um “problema sério”. “O que me preocupa é a inclinação da curva. Ainda parece exponencial”, disse, atribuindo as razões a um problema de autoridade.
Sobre o facto de Trump ter dito na semana passada que 99% dos casos de infeção são “totalmente inofensivos”, Fauci admite estar “a tentar descobrir onde o presidente conseguiu ver esse número”. “O que eu acho que aconteceu é que alguém lhe disse que a mortalidade geral é de cerca de 1%. E ele interpretou, portanto, que 99% não é um problema, quando obviamente não é o caso”, considerou.
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Califórnia liberta 8 mil reclusos após surtos
A Califórnia irá libertar cerca de 8.000 reclusos das prisões do estado norte-americano, na sequência dos crescentes surtos dentro das instalações causaram milhares de infeções e mais de 20 mortes, escreve a CNN. Na prisão de San Quentin, no norte da Califórnia mais de 1.300 reclusos deram positivo para a Covid-19 e sete morreram — é o local do pior surto no sistema prisional do estado.
O objetivo com a libertação — que deverá ocorrer até ao final de agosto — é maximizar o espaço disponível para implementar regras de distanciamento, isolamento e quarentena.
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Bispo de Leiria-Fátima diz que missas pela internet foram prova "por vezes dura"
O bispo de Leiria-Fátima, António Marto, considerou esta sexta-feira que a transmissão da celebração de missas pela internet e televisão imposta pela pandemia “não era a mesma coisa” e que os fiéis foram colocados perante uma prova “por vezes dura”.
“A celebração entrou nas nossas casas via streaming ou via TV, mas todos nos dávamos conta que não era a mesma coisa estar a assistir ou, porventura, a unir-se espiritualmente de longe, à distância, do que estarmos todos à volta da mesma mesa, a celebrar o mesmo dom de Cristo”, afirmou esta sexta-feira em Fátima o cardeal António Marto.
Bispo de Leiria-Fátima diz que missas pela internet foram prova “por vezes dura”
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Vírus já matou 556.140 pessoas e infetou mais de 12,3 milhões no mundo
A pandemia do novo coronavírus já matou 556.140 pessoas e infetou mais de 12,3 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 19h TMG desta sexta-feira, baseado em dados oficiais dos países.
De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, às 19h TMG (20h de Lisboa) desta sexta-feira, 12.361.580 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado, na cidade chinesa de Wuhan, dos quais pelo menos 6.593.400 agora são considerados curados.
Desde a contagem às 19h TMG de quinta-feira, 5.112 novas mortes e 224.319 novos casos foram registados em todo o mundo.
Os países com mais óbitos nas últimas 24 horas são o Brasil, com 1.220 novas mortes, Estados Unidos (739) e México (730).
Os Estados Unidos, que tiveram a sua primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 133.542 mortes em 3.144.472 casos. Pelo menos 969.111 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 69.184 mortes e 1.755.779 casos, o Reino Unido, com 44.650 mortes (288.133 casos), a Itália, com 34.938 mortes (242.639 casos) e o México, com 33.526 mortos (282.283 casos).
Lusa
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Madeira mantém dois casos ativos e alerta para "desconfinamento inseguro" no país
O Governo da Madeira alertou esta sexta-feira para a eventualidade de o “desconfinamento inseguro” no país vir a contribuir para um aumento do número de casos de Covid-19 no arquipélago, onde estão sinalizados apenas dois doentes ativos.
“A situação não está normalizada no nosso país e revela um desconfinamento inseguro”, disse o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, em videoconferência de imprensa, no Funchal.
E reforçou: “Temos mais casos, temos mais mortes [ao nível nacional] e temos maiores possibilidades de essas situações poderem chegar à Madeira. Temos de ter cuidado”.
Madeira mantém dois casos ativos e alerta para “desconfinamento inseguro” no país
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Angola aumenta para 462 casos com mais quatro infeções
Angola aumentou esta sexta-feira o número de casos de Covid-19 para 462, com mais quatro infetados, anunciou o secretário de Estado para a Saúde Pública angolano, Franco Mufinda.
Os novos casos referem-se a três pessoas do sexo feminino e uma do sexo masculino, com idades entre um e 32 anos, sendo um dos infetados proveniente da Rússia num voo de repatriamento.
Angola conta agora com 462 casos confirmados, dos quais 23 óbitos, e 321 ativos, incluindo um doente em estado crítico.
Foram processadas até agora mais de 34 mil amostras, das quais 1586 nas últimas 24 horas, revelando quatro casos positivos.
Lusa
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DGS "nem de perto nem de longe" recomenda reabertura de parques infantis
A reabertura de parques infantis não é “nem de perto nem de longe” recomendada pela Direção-Geral de Saúde (DGS), disse esta sexta-feira a diretora-geral que explicou que as crianças devem brincar no modelo de “bolhas familiares”.
“Pela sua natureza estes parques são habitualmente não vigiados, são públicos e de utilização pública, têm equipamentos, mas não têm um concessionário responsável que permita a desinfeção regular e a limpeza. E também por serem crianças, muitas vezes não se consegue manter a distância social. Não consideramos prioritário, nem de longe, nem de perto, a abertura de parques infantis porque as crianças têm todo o ar livre para brincar”, disse Graça Freitas.
DGS “nem de perto nem de longe” recomenda reabertura de parques infantis
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Câmara de Vizela admite possível surto no concelho
A Câmara de Vizela admitiu esta sexta-feira a “possibilidade de um surto” de Covid-19 no concelho, depois de ter encerrado as atividades de tempos livres de uma escola onde foram confirmados dois casos positivos numa funcionária e numa criança.
Na quarta-feira, a câmara informou ter encerrado as atividades de tempos livres da Escola Básica 1 e do Jardim de Infância de Torre Tagilde, que estavam a ser frequentadas por 10 crianças, por ter sido detetado um caso de Covid-19 numa funcionária.
Esta sexta-feira, à Lusa, o presidente da câmara informou que uma das crianças que frequentava a Escola Básica de Tagilde está também infetada com Covid-19, aguardando-se ainda os resultados dos testes realizados na comunidade escolar.
Lusa
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Um metro é distanciamento "mínimo" entre alunos no próximo ano letivo, diz DGS
A diretora-geral da Saúde frisou esta sexta-feira que ao distanciamento “mínimo de um metro” entre alunos, nas salas de aulas no arranque do novo ano letivo, somar-se-ão “outros métodos barreira” como forma de prevenção de infeções pelo novo coronavírus.
“O que estamos a fazer, e também de acordo com orientações internacionais, é conjugar uma série de regras que levem à maximização de distanciamento social e da proteção entre os alunos, docentes e comunidade escolar. Um metro é a distância mínima e somam-se outros métodos barreira como as máscaras, a disposição das carteiras nas salas”, referiu Graça Freitas.
Um metro é distanciamento “mínimo” entre alunos no próximo ano letivo, diz DGS
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Espanha com 333 novos casos e duas mortes num dia reforça medidas de controlo
Espanha registou 333 novos casos de pessoas infetadas com a Covid-19 nas últimas 24 horas, mais 92 do que na quinta-feira, mas o número diário de mortes baixou para duas, segundo o Ministério da Saúde espanhol.
O relatório divulgado esta sexta-feira com a atualização da situação epidemiológica no país atualizou o total de pessoas infetadas desde o início da doença para 253.908, dos quais 333 diagnosticados nas últimas 24 horas.
A comunidade da Catalunha é a região com mais novos casos (81), seguida de Aragão (68), da Andaluzia (32), de Navarra (26) e da Estremadura (25).
Por outro lado, são agora 28.403 o número total de óbitos com a pandemia, mais dois do que na quinta-feira, havendo 10 pessoas que morreram na última semana com a doença.
O relatório diário com a situação epidemiológica informa que já passaram pelos hospitais 125.675 pessoas com a Covid-19, tendo dado entrada na última semana 156.
O surto na região catalã de Segrià, o mais grave dos 73 ativos em Espanha e que afeta 1.295 pessoas desde 18 de junho, levou à decisão de abrir esta sexta-feira ou no sábado um terceiro andar dedicado aos doentes infetados pelo novo coronavírus no hospital da cidade de Lleida.
A Estremadura espanhola decidiu tornar obrigatório o uso da máscara a partir da meia-noite desta sexta-feira, como já acontece na Catalunha e nas Ilhas Baleares, independentemente da distância social de segurança, para evitar a transmissão descontrolada da Covid-19.
Lusa
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Reino Unido regista nova descida com 48 mortes nas últimas 24 horas
O Reino Unido registou 48 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, menos do que as 85 da véspera, e soma agora 44.650 óbitos desde o início da pandemia, anunciou o Ministério da Saúde britânico.
No mesmo período também foram identificadas 512 novas infeções (642 na quinta-feira), contribuindo para os 288.133 casos de contágio confirmados por teste no país este ano.
O país continua a levantar mais restrições impostas para conter a pandemia e reativar a economia nacional, tendo esta sexta-feira entrado em vigor um sistema de “corredores de viagem” com dezenas de países para evitar o cumprimento de quarentena à chegada ao Reino Unido.
Além do impulso ao turismo, no fim de semana vai ser permitida a reabertura de atividades culturais ao ar livre em Inglaterra, na próxima segunda-feira vão voltar a funcionar salões de beleza e estúdios de tatuagem e a 25 de julho o desconfinamento estende-se aos ginásios e outros espaços desportivos.
Porém, esta sexta-feira o governo britânico continua a proibir peças de teatro e concertos de música em espaços fechados e esta sexta-feira emitiu um conselho contra viagens em cruzeiros devido ao risco de contrair o coronavírus.
Lusa
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Dezasseis estudantes infetados na Guarda transferidos do hospital para unidade de alojamento
Dezasseis alunos do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), que estão infetados com Covid-19, foram transferidos do Hospital Sousa Martins para uma unidade de alojamento disponibilizada pela Câmara Municipal, foi esta sexta-feira anunciado.
Dezasseis estudantes infetados na Guarda transferidos do hospital para unidade de alojamento
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Farmacêuticas brasileiras apostam em esteroide no tratamento da Covid-19
Empresas farmacêuticas do Brasil estão a dar prioridade à produção de dexametazona, depois de estudos preliminares indicarem a eficiência deste esteroide em reduzir consideravelmente a mortalidade em casos graves de Covid-19.
Dois grandes fabricantes de medicamentos, ambos com sede em São Paulo – o maior centro farmacêutico da América Latina – explicaram à Efe como estão se adaptando a esse aumento na procura.
“Aumentámos as mudanças de produção e demos prioridade à produção desse medicamento em nosso planeamento, além de antecipar a compra de suplementos para suprir a produção”, afirmou Márcio Freitas, diretor industrial do laboratório Aché, o maior produtor de dexametasona do Brasil.
Freitas explicou que, desde meados de junho, houve um aumento na procura de aproximadamente “quatro vezes mais que a nossa média mensal”, ou seja, cerca de 485.000 unidades.
Um grupo de pesquisadores da prestigiada Universidade de Oxford publicou um estudo no qual indica que o tratamento com baixas doses de dexametasona poderia reduzir o risco de morte num terço dos pacientes graves com Covid-19. Após a descoberta, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instou os países a aumentar a produção e distribuição em massa do medicamento, as empresas brasileiras do setor decidiram aumentar a produção.
Dexametasona é um esteroide de baixo custo que é facilmente acessível em todo o mundo. No entanto, as matérias-primas para a fabricação do medicamento são importadas da Itália e dos Estados Unidos. Para evitar “contratempos” – como aconteceu com o Remdesivir, cujas ações foram monopolizadas pelos Estados Unidos – a Aché “agiu rapidamente” para garantir o pleno funcionamento da produtividade.
Medidas semelhantes foram tomadas pela EMS, outro grande produtor de remédios no Brasil. O laboratório explicou que “já está em contacto com fornecedores para antecipar as compras de matérias-primas e aumentar a produção”, que só deve triplicar em julho. A empresa também planeia expandir sua produção mensal de 300.000 caixas produzidas atualmente para 400.000 unidades por mês entre agosto e dezembro, o que representa um aumento de 13%.
O Aché e o EMS colaboraram em estudos científicos realizados no Brasil para avaliar a eficácia e segurança de medicamentos no tratamento de pacientes infetados pelo novo coronavírus, incluindo dexametasona e a hidroxicloroquina. Uma investigação que junta mais de 40 hospitais brasileiros, realizada com mais de 300 pacientes, deve apresentar nas próximas semanas suas conclusões sobre o uso de dexametasona em pacientes com insuficiência respiratória grave e que necessitam do apoio de ventilação mecânica.
Lusa
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Fim da reunião no Infarmed relacionada com "necessidade de completar alguns trabalhos"
A ministra da Saúde garante que, apesar de as reuniões no Infarmed terem terminado, a informação vai continuar a ser disponibilizada. “A opção pelo não agendamento de uma reunião no Infarmed foi função daquilo que era a necessidade de completar alguns trabalhos durante algum tempo“, disse adiantando que irá ser disponibilizado um relatório com informação epidémica e dos fatores de risco e daquilo que é a situação noutros países.
O Governo, adianta, continua a proceder ao envio dos relatórios de acompanhamento do estado de calamidade à Assembleia da República.
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Marta Temido afasta utilização de máscara obrigatória nas ruas
Sobre a utilização obrigatória de máscaras na rua, Marta Temido explica que o uso das máscaras é uma “barreira suplementar”, nos momentos em que “o temos de fazer”. “Não sentimos necessidade de adoção de outras medidas“, diz. Ainda assim, a ministra explica que este é um “tema em aberto” e são sempre avaliadas as várias opções.
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"Temos de nos preparar" para o outono/inverno
A ministra da Saúde alerta que no outono/inverno “vamos ter uma situação de confluência provável, com uma caracterização que não podemos antecipar, entre os vírus tradicionais e o novo SARS-COV-2”. “Temos de nos preparar para a gripe sazonal e agora temos de nos preparar para esta nova realidade”, diz.
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Já morreram 628 pessoas em lares
A ministra da Saúde diz que situação dos lares “mostra que de facto a letalidade é elevada para aquilo que foram os óbitos que aconteceram no país”, mas lembra que é o “mesmo padrão” de outros países. “As estruturas da rede nacional de cuidados continuados integrados — que não são específicas para pessoas idosas , a letalidade é muito baixa: não há um óbito desde meados de abril“, diz ainda.
Marta Temido adianta que 628 dos mortos em Portugal são em lares de idosos: 296 no Norte, 143 no Centro, 168 em Lisboa e Vale do Tejo, 16 no Alentejo e cinco no Algarve.