Dezenas de organizações promovem a partir deste sábado ações de recolha de lixo marinho e de sensibilização para este problema, a propósito do Dia Internacional de Limpeza Costeira, que hoje se assinala em todo o mundo.

O dia, sempre no terceiro sábado de setembro, foi criado pela organização Ocean Conservancy e destina-se a promover a proteção dos oceanos, sendo atualmente assinalado em mais de cem países, reunindo milhões de voluntários na limpeza costeira.

O ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, estará em Grândola, para acompanhar o resultado da ação de limpeza de 65 quilómetros de praia da costa alentejana, promovida pela “Brigada do Mar”.

Em Portugal muitas das ações surgem no âmbito de um apelo da Fundação Oceano Azul, estando previstas mais de cem ações de limpeza de lixo marinho, entre hoje e dia 27, sejam terrestres ou aquáticas.

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Segundo um comunicado da Fundação as ações decorrem no continente e nas regiões autónomas e este ano pela primeira vez juntaram-se à iniciativa centros e escolas de mergulho de todo o país.

De acordo com o comunicado, além da limpeza no fundo do mar, a Fundação Oceano Azul desafiou também as organizações portuguesas dedicadas ao combate ao lixo marinho a promoverem ações de limpeza nas praias, linha costeira e margens de cursos de água. Municípios longe da orla costeira também se associaram à iniciativa.

O objetivo do dia que se assinala hoje é também “mobilizar de novo a sociedade civil e o público em geral para o problema do lixo marinho e para a necessidade de maior proteção do oceano”, refere o comunicado.

Segundo a Fundação, em 2019, no âmbito da mesma iniciativa, foram recolhidas 13 toneladas de lixo marinho em 65 ações de limpeza costeira, as quais envolveram mais de 2.300 voluntários e 100 organizações, tendo sido limpos mais de 80 quilómetros da costa portuguesa.

O Dia Internacional da Limpeza Costeira tem origem numa iniciativa de comunidades costeiras norte-americanas, que se uniram para recolher e documentar o lixo das praias. A ação foi há mais de 30 anos e desde então a mobilização tem crescido e reúne hoje voluntários de mais de uma centena de países.