O Sporting Clube de Portugal aderiu às moratórias de crédito que permitem adiar o cumprimento das obrigações financeiras. O relatório e contas do último exercício revela que a decisão foi tomada ainda antes de 30 de junho, mas só foi implementada depois.

O documento que será levado a votos este sábado indica também que o clube reduziu os custos em 1,272 milhões de euros, em resposta aos efeitos da pandemia nas receitas. O relatório e contas do ano de 2019/20 assinala que a parte mais significativa desta poupança resultou da aplicação do layoff simplificado a colaboradores e atletas, bem como da redução temporária de salários de atletas e técnicos. Também houve medidas para reduzir encargos com fornecedores que passaram pela renegociação de prazos de pagamento.

Do lado das receitas, o clube assinala uma perda de 1,4 milhões de euros devido ao encerramento de atividades desportivas e competições, bem como da perspetiva da redução de quotizações.

Apesar destes dados, a direção do clube defende que possui os recursos necessários para manter as suas operações no longo prazo, ainda que destaque a situação de incerteza gerada pelo Covid-19. As contas do último exercício apontam para um lucro de 74,1 mil euros.

O orçamento para o próximo ano que também será apreciado na assembleia geral deste sábado prevê uma descida de 12% nos gastos com honorários face ao exercício de 2019/20.

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