É uma das especulações do momento nas páginas dos tabloides britânicos. Empregados em Frogmore Cottage, a residência que os duques de Sussex ocuparam antes de partirem para a sua nova vida nos EUA, terão recebido indicações para se manterem a postos para uma chegada “dentro de semanas” do príncipe Harry. Sem que seja mencionado o nome da sua mulher, Meghan Markle, prevê-se que esta seja uma deslocação a solo e de breve duração, onde deverão ser abordados alguns temas mais sensíveis.

Depois de uma atípica temporada estival em Balmoral, na Escócia, Isabel II já retomou funções. Instalada na sua bolha no castelo de Windsor, onde se refugiou em tempo de pandemia, prevê-se que se possa encontrar cara a cara com o neto. E se questões burocráticas como o visto para permanência do outro lado do oceano deverão estar em cima da mesa, outro tópico não deverá escapar à soberana: acredita-se que a monarca terá uma palavra a dizer sobre os comentários tecidos por Harry a propósito das eleições nos EUA e as críticas deverão fazer parte do alinhamento.

Recorde-se que no passado mês de setembro os duques partilharam uma mensagem em vídeo onde apelavam ao voto nas presidenciais daquele país, tendo o príncipe pedido aos eleitores para “rejeitarem o discurso de ódio, a desinformação e a negatividade online”. O passo, pouco habitual entre os elementos da família real, esteve longe de ser consensual e será suficiente para motivar um “corte de laços de forma irreparável”, acreditam algumas fontes e biógrafos mais próximos do clã real.

Os apelos de Harry e Meghan, veiculados pela revista Time, também não passaram despercebidos a algumas figuras norte-americanas, com o congressista do Missouri Jason Smith a dirigir mesmo uma carta à rainha Isabel II na qual expressa a sua preocupação pelo envolvimento do casal neste assunto. “Como sabem, a família real britânica há muito que observa uma política de estrita neutralidade no que toca a assuntos do foro político. Preocupam-me por isso os recentes comentários do duque e da duquesa de Sussex sobre as eleições presidenciais nos EUA, sobretudo face às discussões sobre eventuais interferências internacionais nas nossas eleições e ao estatuto de visitante do duque no país”, escreve Smith no documento a que o Daily Mail teve acesso.

Os polémicos comentários dos Sussex, então vistos como um sinal de crítica a Donald Trump, chegaram mesmo a merecer comentário do presidente em funções. “Não sou fã dela”, atirou Trump sobre Markle no rescaldo do vídeo.

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