“O abraço” de uma fêmea de tigre-da-sibéria a um abeto-da-manchúria foi o grande vencedor dos prémios de fotografia de natureza atribuídos pelo Museu de História Natural de Londres — Wildlife Photographer of the Year. As fotografias vencedoras anunciadas esta terça-feira foram escolhidas entre as 49 mil que entraram no concurso.

O fotógrafo russo, Sergey Gorshkov, passou mais de 11 meses no extremo oriental da Rússia até conseguir captar, com câmaras escondidas, este momento único e íntimo de uma espécie ameaçada de extinção.

“É uma cena como nenhuma outra. Um vislumbre único de um momento íntimo nas profundezas de uma floresta mágica. Os raios de sol baixos de inverno destacam o velho abeto e a pelagem da enorme tigresa enquanto ela agarra o tronco em êxtase óbvio e inala o cheiro de [outro] tigre na resina, deixando sua própria marca como sua mensagem”, disse Rosamund ‘Roz’Kidman Cox, escritor e presidente do júri.

Entre os candidatos mais jovens, Liina Heikkinen, da Finlândia, foi premiada como Young Wildlife Photographer of the Year 2020 com a fotografia “A raposa que apanhou o ganso”. A jovem raposa defende a sua presa dos irmãos enquanto penas de ganso esvoaçam à sua volta.

A competição está aberta a fotógrafos de todas as idades, profissionais e amadores, com três categorias para menores de 17 anos e várias categorias para os candidatos adultos. De 19 de outubro a 10 de dezembro estará aberta a fase de candidaturas para o concurso de 2021.

As imagens premiadas em 2020 estarão em exposição no Museu de História Natural de Londres a partir de 16 de outubro. Depois a exposição vai viajar por vários locais no Reino Unido e a nível internacional.

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