O Estágios Ativar.pt, medida que veio substituir os estágios profissionais do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), registou já 6.865 candidaturas, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho.

Os dados constam na nota explicativa entregue pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social ao parlamento, no âmbito das audições da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021).

Segundo o documento, as candidaturas aos Estágios Ativar.pt, que arrancaram a 1 de outubro e terminam em 18 de dezembro, registaram até ao início de novembro “6.865 candidaturas para 8.264 vagas”.

Já a medida incentivo Ativar.pt, registou “2.155 candidaturas para 2.476 postos de trabalho”, indica a nota do ministério liderado por Ana Mendes Godinho, que é ouvida na terça-feira em conjunto pelas comissões parlamentares de Orçamento e Finanças e do Trabalho e Segurança Social.

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De acordo com fonte oficial do Ministério do Trabalho, as metas indicativas para os estágios são de 11.000 vagas e para o incentivo são de 6.000. Cada empresa que concorre a esta medida pode disponibilizar mais do que uma vaga para estágio ou para o incentivo.

As candidaturas aos estágios Ativar.pt abriram A 1 de outubro e encerram em 18 de dezembro, ou antes, caso se atinja a dotação orçamental, de 75 milhões de euros, segundo informação do IEFP.

A medida estágios Ativar.pt destina-se a desempregados inscritos no IEFP, estando prevista a majoração das bolsas de estágio para os estagiários com qualificação acima do secundário. Já a medida Incentivo Ativar.pt, que veio substituir o contrato-emprego, consiste num apoio a conceder às empresas que celebrem contratos de trabalho com desempregados inscritos no IEFP.

Na nota entregue na Assembleia da República, o ministério destaca ainda que as medidas ativas de emprego serão reforçadas em 2021, “com o IEFP a ter a maior dotação inicial das últimas décadas, um aumento de 49% face à dotação inicial de 2020, passando para 1.334 milhões de euros”.

O Ministério do Trabalho afirma também que, no próximo ano, o Governo vai “procurar um acordo estratégico sobre formação profissional e aprendizagem ao longo da vida em sede de concertação social, em particular nos domínios da formação mais orientados para o mercado de trabalho”.