Uma saída, algumas mexidas, o desejo de Jorge Jesus cumprido: o Benfica aproveitou a paragem nas competições nacionais de clubes para promover algumas alterações na estrutura do futebol: Tiago Pinto deixará de ser o diretor geral e irá rumar a Itália a partir de 1 de janeiro, ao passo que Luisão, diretor das Relações Internacionais, deverá ficar agora mais próximo da equipa principal, estando ainda por confirmar quem poderá ocupar a sua vaga.

Tiago Pinto, antigo assessor de Luís Filipe Vieira para as modalidades que passou para o futebol na altura da saída de Lourenço Coelho Pinto, vai deixar os encarnados e assumirá um novo cargo nos italianos da Roma, que é orientada pelo português Paulo Fonseca, a partir de 1 de janeiro de 2021. Ambos os clubes já assumiram, esta quarta-feira, a saída ou entrada do antigo responsável através das suas plataformas oficiais.

“Estarei sempre agradecido ao Benfica e ao nosso presidente pela oportunidade que me foi dada. Foram oito anos intensos. Dei o melhor de mim e todos os que me conhecem sabem que esta decisão foi a mais difícil de todas as que tomei enquanto responsável por este clube. Gostaria de ter contribuído mais, mas estou certo de ter feito tudo o que estava ao meu alcance. Aceitei, nos últimos dias, um novo desafio e uma nova oportunidade, não sendo ainda o tempo certo para falar sobre a próxima etapa da minha carreira”, disse Tiago Pinto aos meios do clube.

“A prioridade continua a ser o Benfica e o dia a dia da nossa equipa profissional de futebol, projeto no qual continuarei fortemente empenhado até ao último dia, estando certo de que o clube saberá encontrar as melhores soluções para dar continuidade ao seu projeto de sucesso”, acrescentou ainda o antigo diretor geral do futebol.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“O Tiago Pinto tem um talento de classe mundial. Em muitas conversas ficou claro que a sua paixão pelo trabalho, a sua visão de futuro e, acima de tudo, a sua mentalidade para o sucesso são consistentes com a nova ética da Roma. Estamos convencidos de que a sua energia, os seus princípios e a sua capacidade de identificar, desenvolver e otimizar o perfil dos talentos irão sustentar a ambição de tornar a Roma competitiva para os mais importantes troféus italianos e europeus”, salientou Dan Friedkin, presidente dos transalpinos, aos meios do clube. “É muito conceituado pela sua abordagem e também pela sua experiência na construção do caminho para o futebol. A competência e compromisso serão fundamentais para competir pelos títulos”, acrescentou o CEO, Guido Fienga.