Marcada para esta terça-feira, dia 1 de dezembro, a GivingTuesday volta a desafiar a veia solidária dos portugueses, na ressaca de vários dias dedicados a campanhas de descontos e ao consumo. Um pouco por todo o mundo, espera-se que milhares de pessoas adiram a esta jornada de solidariedade através de donativos. Em Portugal, a plataforma disponibiliza uma lista de organizações e pede que cada benfeitor faça eco do seu gesto solidário (seja ele um donativo monetário, de bens ou de tempo) nas redes sociais, de forma a apoiar outros. Basta, para isso, usar o hashtag #givingtuesday.

O movimento nasceu em 2012, nos Estados Unidos, tornou-se global e chegou a Portugal no ano passado. Entre dinheiro, tempo e bens, a ajuda dada pelos portugueses na primeira edição superou a barreira dos 250 mil euros, numa campanha que envolveu pessoas individuais e mais de uma centena de empresas no apoio a mais de 200 organizações.

“Num contexto como o atual, de pandemia e crise social, o movimento é mais necessário do que nunca. O setor social, que viu aumentar drasticamente as pessoas que a ele recorrem, viu os seus apoios reduzidos […] A solução tem, necessariamente, de passar por todos nós, sociedade civil”, referiu Sofia Mascarenhas, a responsável pelo movimento em Portugal, em comunicado.

No total, a edição deste ano já conta com mais de 140 organizações e projetos associados, entre alimentação, desporto, educação, vítimas de violência, corporações de bombeiros e cidadãos com deficiência, entre muitas outras áreas de atuação. A iniciativa conta atualmente com o apoio da Fundação Bill & Melinda Gates. No ano passado, a organização afirma que o movimento registou atividade até nas lugares mais inóspitos, incluindo a Coreia do Norte, a Antártida e a Estação Especial Internacional.

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