Se houvesse eleições em dezembro, PSD, Chega, Iniciativa Liberal e CDS-PP, por esta ordem de grandeza, com os partidos de Rui Rio e de Francisco Rodrigues dos Santos a descer e os de André Ventura e João Cotrim Figueiredo a subir, conseguiriam, juntos, 39% dos votos — o PS, sozinho, alcançaria 38%.

Estes são os principais resultados do barómetro de dezembro realizado pela Intercampus para o Correio da Manhã e o Jornal de Negócios, e de onde o Chega emerge como terceira força partidária mais votada no País, ultrapassando o Bloco de Esquerda (que caiu, para 7,3%) e reunindo 7,7% das intenções de voto. Já o CDS-PP cai para a oitava posição da lista, logo a seguir ao Pan (3,4%) com 3,2%, e é ultrapassado pela Iniciativa Liberal — 4,5%.

14,4 pontos percentuais passam a separar PS e PSD nesta sondagem, feita a partir de 603 entrevistas, com o partido liderado por Rui Rio a voltar a cair nas intenções de voto, para 23,6%. Numa escala de 1 a 5, o líder social-democrata não foi além de 2,9 — atrás dele ficaram André Silva, líder do PAN, com 2,8; Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, e Cotrim Figueiredo, que não foram além dos 2,7; e André Ventura, que subiu relativamente a novembro mas não ultrapassou os 2,2.

António Costa foi, aliás, o único líder partidário com nota positiva — 3,3. O Jornal de Negócios explica que a recolha de entrevistas aconteceu já depois de o Governo ter anunciado um aliviar das medidas de restrição na altura de Natal e terminou um dia depois de o primeiro-ministro ter “puxado o travão de mão” no que diz respeito às celebrações do ano novo.

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