Carlos Nascimento conseguiu esta manhã superar a fase de qualificações da prova de 60 metros dos Europeus de Pista Coberta e brilhou ainda mais nas meias-finais, batendo o seu recorde pessoal cinco anos depois e conseguindo de forma surpreendente uma das oito vagas na corrida decisiva que se vai realizar esta noite.

A correr na terceira meia-final, o atleta do Sporting terminou na quarta posição com 6,62, novo registo máximo que lhe permitiu garantir a segunda vaga nas repescagens a par do polaco Remigiusz Olszewski (6,60). O eslovaco Jan Volko, campeão em título, ganhou a última meia-final com 6,57 (melhor registo do ano), à frente do alemão Kevin Kranz (6,58). Lamont Marcell Jacobs (Itália, 6,56), Andrew Robertson (Grã-Bretanha, 6,59, melhor marca do ano), Karl Erik Nazarov (Estónia, 6,62, recorde nacional) e Kojo Musah (Dinamarca, 6,63) foram os dois primeiros classificados nas duas meias-finais iniciais e estarão também na corrida decisiva desta noite (19h58).

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Desta forma, Carlos Nascimento consegue a sua primeira final da carreira em Europeus de Pista Coberta, subindo muito em relação à 13.ª posição na última edição de 2019, em Glasgow. Antes, o atleta de 26 anos tinha chegado a finais nos Mundiais Juniores ao Ar Livre e nos Europeus Sub-23 ao Ar Livre, nos 100 metros. O campeão nacional dos 60 metros ganhou ainda a medalha de ouro nos 100 metros nos Jogos Europeus de 2019, em Minsk.

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O português tinha conseguido esta manhã o apuramento direto para as meias-finais, após terminar a quarta ronda de eliminatórias na segunda posição com 6,68, apenas atrás do ucraniano Stanislav Kovalenko (6,67, recorde pessoal). No total de todos os resultados da primeira fase, o português fez o 14.º melhor registo.

Ainda na velocidade, Lorene Bazolo e Rosalina Santos entram em ação na manhã deste domingo, partindo na fase das eliminatórias que permitem ambicionar (pelo menos) uma presença nas meias-finais.

De referir ainda que esta manhã, além da qualificação de Patrícia Mamona para a final do triplo salto com a melhor marca do apuramento a um centímetro do recorde nacional, Samuel Barata esteve em destaque nas qualificações dos 3.000 metros, terminando a terceira e última série na sexta posição com 7.53,39, recorde pessoal e terceira melhor marca nacional atrás de Rui Silva e Luís Feiteira. No total agregado, o português acabou na 13.ª posição, melhor do que Isaac Nader, nono na segunda série e 22.º entre todos os atletas (7.58,10). A título de curiosidade, o pior tempo entre os oito finalistas dos 3.000 metros pertenceu ao norueguês Jakob Ingebrigtsen (7.49,52), que esta sexta-feira conquistou a medalha de ouro dos 1.500 metros e que arrisca um segundo pódio.

Patrícia Mamona mostra a sua força: melhor marca do ano logo a abrir e qualificação direta para final do triplo salto