Apesar de manterem o mesmo modelo do ano passado, os exames do ensino secundário que servem de acesso ao ensino superior vão ter um mecanismo que travarão as notas “demasiado elevadas” que existiram em 2020. De acordo com o jornal Público os exames vão continuar a ter um grupo de questões opcionais em que só contam as melhores respostas, porém vão aumentar as respostas obrigatórias de forma a não permitir que os alunos fujam a todos os temas que não dominam.

A diferença para 2020 vai ser notória, já que em alguns casos vai ser preciso responder até três vezes mais perguntas obrigatórias do que há um ano, uma decisão que, segundo o presidente do Instituto de Avaliação Educativo (IAVE), serve para  evitar o “excessivo enviesamento” que existiu nas notas no primeiro ano de pandemia, em que o modelo dos exames foi alterado. Contudo, em declarações ao Público, deixa claro que não se trata de serem exames mais difíceis, tendo em conta que estão “totalmente dentro dos padrões habituais”.

Há portanto mais perguntas obrigatórias e também um aumento proporcional das mesmas na nota final do exame. Inversamente, desce o número de perguntas opcionais, que foram introduzidas para que houvesse uma fuga dos temas que os alunos menos dominavam devido à pandemia da Covid-19 e falta de aulas presenciais.

Segundo o presidente do IAVE, este modelo permite “aumentar a representatividade do currículo”, tendo em conta que no ano passado havia a possibilidade de não se tocar em algumas questões que os responsáveis consideram “fundamentais”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR