Campeão mas poupado: o Sporting, que esta temporada quebrou um jejum de duas décadas e ficou em primeiro lugar na liga portuguesa de futebol, foi, de entre os três grandes, o clube que menos gastou em salários.

No total, foram 22,7 os milhões de euros que os leões despenderam na temporada que passou em pagamentos aos jogadores, valor em muito suplantado quer por FC Porto, segundo classificado na I Liga e neste pseudo campeonato, e por Benfica, que foi terceiro em campo mas primeiro a nível salarial.

Os valores estão a ser avançados esta terça-feira pelo Correio da Manhã, a partir da informação disponibilizada pelo Salary Sport, um site que agrega os custos salariais das principais equipas de várias modalidades em todo o mundo: a equipa orientada por Sérgio Conceição custou 33,4 milhões de euros, e o Benfica de Jorge Jesus gastou 36,9 milhões de euros com salários dos jogadores.

Na comparação direta com os gastos do Sporting, ao despender mais 14,2 milhões de euros durante o ano, o Benfica teve uma despesa extra de 62,6%; e o Porto, com mais 10,7 milhões de euros, de 47,1% — nos três casos, estas despesas dizem respeito apenas aos vencimentos diretos e não incluem prémios de jogo nem de assinatura ou direitos de imagem.

O jogador mais caro da I Liga foi, ainda assim, João Mário, médio que esta temporada voltou ao Sporting sob empréstimo — mas só porque o Inter de Milão, clube que detém o passe do jogador, assegurou dois terços do salário.

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