O North Music Festival “vai mesmo acontecer”, de 30 de setembro a 02 de outubro, na Alfândega do Porto, garante a organização, adiantando que vai disponibilizar um local de testagem rápida à Covid-19.

Durante a apresentação do NMF, que aconteceu esta terça-feira, a bordo de um barco rabelo que se passeou pelo Douro, o diretor do evento, Jorge Veloso, garantiu que “o festival vai acontecer” e que está a fazer tudo para cumprir as normas impostas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

O responsável adiantou que, para se entrar no recinto, é necessário certificado digital ou um teste negativo à Covid-19.

Será também disponibilizada uma zona de testagem, na Alfândega do Porto, para quem não cumprir estas condições, garantindo igualmente a entrada a um público internacional.

“Temos hoje um bom prenúncio, quando se dizia que ia chover o dia todo e tivemos umas abertas”, brincou Jorge Veloso.

“Merecemos por toda a audácia que tivemos em manter os ‘headliners’ internacionais”, considerou.

Esses cabeças de cartaz internacionais são OneRepublic, The Script e The Waterboys, num festival em que também atuam Ornatos Violeta, GNR, Capicua e Linda Martini.

Para Manel Cruz, vocalista dos Ornatos Violeta, para além do regresso de uma banda que diz ser a sua “família musical mais nuclear”, o concerto agendado para dia 30 de setembro “tem a ver com o regressar à música, perspetivar o futuro”.

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Elísio Donas, teclista da banda, destacou ainda que “é bonito tocar aqui, [quando] passam 30 anos” desde a formação da banda.

“Não foi nada calculado, foi uma coincidência, mas é uma coincidência bonita”.

Também os GNR celebram 40 anos desde o lançamento do seu primeiro single, “Portugal na CEE”.

À Lusa, Toli César Machado, membro original da banda, disse que “é simpático, na nossa cidade, comemorar os 40 anos”, adiantando que no concerto pode ser apresentado “algum repertório diferente”.

Para Jorge Romão, baixista dos GNR, “o regresso é uma felicidade — começar a cheirar a estrada, os palcos e os festivais”.

Ornatos Violeta são os cabeças de cartaz do primeiro dia do festival, a 30 de setembro, num dia em que também atuam Linda Martini, ZEN, Paus, Paraguaii e Pedro Da Linha.

O Dia Mundial da Música, 01 de outubro, é celebrado com concertos dos OneRepublic, David Fonseca, Capicua, Domigues, T-Rex e Throes + The Shine.

A fechar o certame estão a banda irlandesa The Script, os escoceses The Waterboys e os GNR.

Também a 02 de setembro sobem ao palco os Keep Razors Sharp, os Cassete Pirata e Moullinex com Xinobi.

Para o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, este é um “festival que marca muito a cidade, que tem uma enorme envolvência”.

O autarca garantiu que a Câmara tudo fará para possibilitar a realização do North Music Festival, e que marcará presença no evento, “independentemente dos resultados” das eleições.

A quarta edição do NFM terá igualmente um ‘workshop’ de fotografia de concertos, um palco ‘sunset’ e passeios de barco no rio Douro.

Inicialmente, o festival estava agendado para maio, mas a organização considerou mais “prudente” a realização do evento em outubro.

Os bilhetes diários têm o valor de 50 euros, enquanto o passe geral custa 90 euros em pré-venda.

Segundo um comunicado publicado nas redes sociais da organização, relacionado com o cancelamento de Deftones, “todos aqueles que pretendam devolver o bilhete relativo ao dia 30 de setembro, e receber o reembolso do valor, poderão solicitá-lo no ponto de venda onde o adquiriram, no prazo de 14 dias úteis após o dia previsto para a realização do concerto”.