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Diretor criativo da Balmain revela acidente que sofreu há um ano e graves queimaduras com que ficou: "Não sei por que tive tanta vergonha"

Este artigo tem mais de 2 anos

Durante um ano, Olivier Rousteing escondeu o acidente que sofreu em casa, quando a lareira explodiu, provocando-lhe queimaduras no tronco, rosto, braços e mãos. "Não sei porque tive tanta vergonha."

Vogue Paris : 100th Anniversary Exhibition Of Vogue Paris  - Paris Fashion Week - Womenswear Spring Summer 2022
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"Wonder Boy", o documentário sobre a vida de Olivier Rousteing, há dez anos à frente dos destinos da Casa Balmain, estreou em junho na Netflix

Getty Images For Condé Nast Fran

"Wonder Boy", o documentário sobre a vida de Olivier Rousteing, há dez anos à frente dos destinos da Casa Balmain, estreou em junho na Netflix

Getty Images For Condé Nast Fran

“Há um ano” — é assim que começa a publicação que Olivier Rousteing, o menino prodígio da moda francesa, que em 2011, com apenas 24 anos, foi nomeado diretor criativo da célebre Balmain, partilhou este sábado no Instagram.

A legenda, extensa, surge a acompanhar uma fotografia que em vez das habituais poses e glamour revela dor e tristeza: o próprio Olivier Rousteing, com o tronco, os braços, as mãos e a cabeça envoltos em gaze, e uma série de cicatrizes no rosto. “Finalmente sinto-me pronto para partilhar isto. Tenho escondido isto durante demasiado tempo e chegou a altura de vocês saberem. Há exatamente um ano a lareira de minha casa explodiu”, explica o designer, que no final de setembro, na Semana da Moda de Paris, festejou 10 anos à frente da Balmain de mãos dadas com Naomi Campbell, Milla Jovovich, Natalia Vodianova e Carla Bruni.

Depois de ter sido tratado no Hospital Saint Louis, em Paris, onde conta que acordou um dia depois da explosão, Olivier Rousteing, que em tempos disse numa entrevista passar 11 meses por mês fechado no escritório, dedicou-se ainda mais ao trabalho e fez tudo por tudo para esconder do maior número de pessoas possível aquilo por que tinha passado. “À medida que recuperava, limitava-me a trabalhar de dia e de noite para esquecer e criar as minhas coleções, tentando manter o mundo a sonhar com as minhas coleções e ao mesmo tempo, numa série de entrevistas e sessões fotográficas, escondendo as cicatrizes com máscaras faciais, golas altas, mangas compridas e até vários anéis em todos os   dedos”, escreveu.

“Para ser honesto, não sei bem por que razão estava tão envergonhado, talvez tenha sido esta obsessão com a perfeição por que a moda é conhecida e as minhas próprias inseguranças…”, confessou ainda Rousteing, que em 2019 já tinha revelado o seu lado mais íntimo no documentário “Wonder Boy”, que este ano, em junho, chegou à Netflix.

Um ano depois do acidente, “curado, feliz e saudável”, Rousteing, que foi adotado em bebé por um casal de Bordéus e, já adulto, quis procurar as suas origens, tendo chegado apenas a saber que o pai biológico era etíope e a mãe uma rapariga somali que engravidou com apenas 14 anos, criticou as redes sociais e as “narrativas especiais” que elas permitem criar. E agradeceu aos médicos e enfermeiras que o trataram há um ano, em plena pandemia de Covid-19.

No final, quis deixar uma mensagem de esperança aos mais de 7 milhões de seguidores: “Nunca desistam. Depois da tempestade o sol aparece sempre”. Donatella Versace, Kim Kardashian, Cindy Crawford, Natalia Vodianova, Adriana Lima e a portuguesa Sara Sampaio foram apenas algumas das celebridades que responderam à publicação.

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