Não há muito por onde fugir a uma das máximas mais simples do futebol, principalmente em competições que não são ou ainda não chegaram a jogos a eliminar: três pontos são sempre três pontos. Podem ser frente a um adversário direto, a um rival, podem ser conquistados frente a equipas nas últimas posições. Ao fim e ao cabo, todos os jogos valem o mesmo no plano matemático. Vai daí, os últimos dois encontros da Juventus frente a equipas que estão abaixo da linha de água terminaram com vitórias. 2-0 no campo do Salernitana e no passado domingo 2-0 em Turim frente ao Génova do antigo craque ucraniano (e selecionador) Shevchenko.
A equipa de Massimiliano Allegri, antes dos dois referidos jogos, vinha de duas derrotas importantes: um 0-4 frente ao Chelsea para a Liga dos Campeões, sempre um resultado complicado quando se encontram dois poderosos, e 0-1 contra a Atalanta, num jogo importante para as contas da Serie A, na qual a vecchia signora começou muito mal (ainda com Cristiano Ronaldo), mas começou a melhorar.
No passado domingo, houve de tudo no estádio da Juventus nessa vitória frente ao Génova, a começar pelo chamado golo de canto olímpico. Ou seja, um canto marcado diretamente para a baliza. Foi Cuadrado, jogador colombiano, que marcou um canto da esquerda para adensar a crise do Génova, que tem apenas dez pontos e uma vitória no campeonato, ocupando o antepenúltimo lugar da Serie A. O jogador de 33 anos marcou o canto e lá foi a bola direta às redes da baliza defendida pelo experiente italiano Sirigu. Estavam decorridos 9′.
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Já dentro dos últimos dez minutos, uma boa combinação entre Bernardeschi e Dybala culminou com um excelente remate cruzado do argentino, fazendo assim o resultado final. Mas com a Juventus a ganhar com segurança, o momento do jogo surgiu até antes do 2-0…
O treinador Allegri tirou de campo Alvaro Morata por volta dos 70 minutos e os dois envolveram-se numa troca de palavras mais acesa quando o espanhol saiu de campo, num momento apanhado pelas câmaras. Segundo o Corriere dello Sport, o técnico italiano queixou-se de um lance específico, enquanto mandava o seu pupilo calar-se: “Fizeste uma falta, tens de te calar. Criaste uma confusão”. Morata, por seu lado, apenas respondeu: “Mas o que é que eu fiz?”.
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Depois do encontro, Allegri abordou o assunto e explicou que não queria tirar Morata de campo, mas que o espanhol “protestou” com o treinador. “Nem queria tirá-lo de campo. Ele foi repreendido e continuou a protestar, mas não se passou nada. Estava a jogar bem, ainda que não tenha feito golos. Toda a equipa jogou muito bem”, disse o treinador italiano.