O BCP fechou o ano de 2021 com 6.289 trabalhadores em Portugal, menos 724 do que no final de 2020, segundo as contas divulgadas esta segunda-feira pelo banco.

Com a redução de funcionários, o BCP teve custos de 90,7 milhões de euros no ano passado.

Na conferência de imprensa desta segunda-feira para apresentação dos resultados de 2021 (lucros de 138,1 milhões de euros em 2021, menos 24,6% do que em 2020), o presidente executivo do BCP, Miguel Maya, disse que o processo de saída de trabalhadores foi “muito difícil” e “exigente para a organização”, mas que foi necessário para “garantir a sustentabilidade do banco”.

Quanto a agências, no fim de 2021, o BCP tinha em Portugal 434 sucursais, menos 44 do que em 2020.

Na atividade internacional, o BCP reduziu 743 trabalhadores (mais de 500 na operação na Polónia) para 9.579 no final de 2021 e 48 sucursais para 854.

No ano passado voltaram os grandes processos de reestruturação nos principais bancos, que passaram nomeadamente pela saída de milhares de trabalhadores, tendo ocorrido as principais reduções de pessoal no Santander Totta e no BCP.

A maior parte dos trabalhadores saíram por acordo (rescisão por mútuo acordo ou reforma antecipada), mas também houve funcionários abrangidos por despedimento coletivo, que no caso do BCP foram 23 trabalhadores, segundo informações divulgadas anteriormente.

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