As atenções do mundo do ténis estão cada vez mais centradas no arranque de Roland Garros. E a todos os níveis, acrescente-se, dos olhos nacionais para a estreia de Nuno Borges num Grand Slam após a vitória no qualifying aos olhos internacionais que tentam adivinhar para onde pode cair o torneio francês entre um inevitável Rafa Nadal, um regressado Novak Djokovic, um surpreendente Carlos Alcaraz ou um promissor Stefanos Tsitsipas (sem contar com Medvedev, Zverev, Rublev, etc.). No entanto, e quanto não começa o quadro principal, o ATP está focado noutras geografias. E há outro português a brilhar por aí.

Quebrou o serviço e nem o cansaço o quebrou: João Sousa faz história e conquista Open ATP de Pune

Inserido no Open de Genebra, um dos dois torneios 250 da semana jogadas no circuito (o outro é o de Lyon), João Sousa voltou a brilhar esta sexta-feira e a contornar o estatuto de outsider, vencendo o antigo número sete do mundo Richard Gasquet e alcançando a sua 12.ª final da carreira no ATP após aquele que foi o jogo mais inspirado do minhoto no torneio que culminou com um triunfo por duplo 6-2. O jogador tenta aquela que pode ser a sua quinta vitória no circuito, tendo nesta altura uma série de duas vitórias consecutivas no Estoril em 2018 (Francis Tiafoe) e em Pune, em fevereiro (Emil Ruusuvuori).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O português terá agora pela frente o norueguês Casper Ruud, oitavo do ranking mundial que é o segundo cabeça de série do torneio e o campeão em título, que bateu na outra meia-final Reilly Opelka por 7-6 (7-2) e 7-5. Daniil Medvedev, segundo da hierarquia ATP que chegou a ocupar por um par de semanas a posição de Novak Djokovic, era o cabeça de série número um mas caiu nos quartos… frente a Gasquet.

João Sousa começou por vencer o espanhol Pablo Andújar na primeira ronda por 6-1 e 6-4, seguindo-se novo triunfo diante do georgiano Nikoloz Basilashvili, antigo top 20, por 6-4 e 6-3. Antes do jogo com Richard Gasquet, o português ganhou também ao bielorrusso Ilya Ivashka por duplo 7-5.