A poucos dias do arranque do novo ano letivo, há menos 257 profissionais nas escolas públicas relativamente ao que havia até ao mês passado. De acordo com o jornal Público, que cita a lista mensal de aposentados e reformados da Caixa Geral de Aposentações (CGA), trata-se de um novo máximo de professores e educadores de infância a aposentarem-se.

Em comparação com os últimos sete anos, além do número de profissionais com quem já não vai ser possível contar neste arranque de ano letivo, o número de professores e educadores que deixaram o sistema é o maior desde 2015, altura em que o PS começou a governar com António Costa a primeiro-ministro. Foram 1666 de janeiro até agosto.

Este valor demonstra que há, em média, 185 professores ou educadores a irem para a reforma a cada mês e, se assim continuar, serão 2200 profissionais até ao final de 2022.

Pelas contas noticiadas no jornal Público, é preciso recuar a 2013 para encontrar tantas aposentações no ano, altura em que saíram 4000 pessoas. Ainda assim, nesta fase, os números incluíam professores universitários, o que já não acontece agora.

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