Com o Orçamento do Estado para 2023, o IRS Jovem, destinado a jovens que entram no mercado de trabalho, vai ser reforçado, passando a prever maiores isenções de imposto durante os cinco anos de vigência: de 50% no primeiro ano (atualmente está nos 30% nos dois primeiros anos), 40% no segundo ano, 30% nos terceiros e quarto anos (está nos 20%) e 20% no último ano (está nos 10%).

O Governo também já tinha dito que serão aumentados os limites máximos do benefício em cada ano e explica agora em quanto:

No ano 1: de 7,5 x IAS em 2022 (3.324 euros com base no IAS de 2022) para 12,5 x IAS em 2023 (5.983,75 euros)
No ano 2: de 7,5 (3.324 euros) x IAS para 10 x IAS (4.787 euros)
No ano 3: de 5 x IAS (2.216 euros) para 7,5 x IAS (3.590,25 euros)
No ano 4: de 5 x IAS (2.216 euros) para 7,5 x IAS (3.590,25 euros)
No ano 5: de 2,5 x IAS (1.108 euros) para 5 x IAS (2.393,5 euros).

Para um rendimento bruto de 950 euros, as novas regras do IRS Jovem podem dar uma poupança superior a 3.100 euros em cinco anos, enquanto para um rendimento bruto de 2.000 euros pode chegar aos 4.700 euros. Saiba que descontos terá no IRS, com base nas simulações pedidas pelo Observador à consultora EY.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

  • Rendimento mensal de 950 euros
  • Rendimento mensal de 1.000 euros
  • Rendimento mensal de 1.250 euros
  • Rendimento mensal de 1.500 euros
  • Rendimento mensal de 1.750 euros
  • Rendimento mensal de 2.000 euros

Para efeitos de cálculo, a EY considerou um trabalhador solteiro, sem dependentes a cargo nem deduções à coleta e/ou outras despesas dedutíveis em sede de IRS, e que reúne todas as condições para beneficiar do regime IRS Jovem. Também tem em conta a aplicação das taxas progressivas de IRS para o continente e escalões de rendimento previstas na proposta de Orçamento do Estado e anos seguintes, assim como o valor do Indexante de Apoios Sociais (IAS) previsto para 2023 (478,7 euros). A remuneração considerada corresponde a 14 prestações do rendimento bruto mensal.