O InShadow — Lisbon ScreenDance Festival regressa na terça-feira, a Lisboa, em 14.ª edição, para ser palco de espetáculos, filmes, exposições e conversas sobre o encontro entre as áreas da dança, do cinema e da tecnologia.

Até 15 de dezembro, o certame vai percorrer oito espaços culturais da capital com uma programação dos territórios da criação contemporânea transdisciplinar, organizado pela Associação Cultural Vo’Arte.

Nesta edição, vai integrar uma competição internacional de vídeo-dança, outra de documentário e de animação, além de performances, programação para o público infantojuvenil — “LittleShadow” -, e propostas de formação abertas ao público.

Ao longo de um mês, o InShadow estará presente na Cinemateca Portuguesa, no Espaço Cultural Mercês, no Espaço Santa Catarina, na Cisterna da Faculdade de Belas Artes, na Biblioteca de Alcântara, na Galeria Note, no Teatro do Bairro e na FNAC Chiado.

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Entre outras iniciativas, a programação integra a exibição, na Cinemateca, do filme “Why We Fight?”, de Alain Platel e Mirjam Devriendt, e dos documentários “Irmãos”, de Miguel C. Tavares, e “Autópsia: Percurso de uma Criação”, de Henrique Pina.

Também estão previstas exposições de fotografia e várias instalações de vídeo no Espaço Santa Catarina, e em espaços da faculdade de Belas Artes, como a exposição “Pose”, de Joaquim Leal, com performances de Joana Franco e Lara Maia, e de Ana Caetano.

A Escola Superior de Dança e o Teatro do Bairro irão acolher as competições internacionais de documentário e de videodança, que exploram as relações entre corpo, dança, performance e tecnologia, exibindo o resultado de um concurso ao qual se apresentaram este ano 280 candidaturas.

Desde 2007 que o Festival InShadow se tem demarcado enquanto laboratório de cruzamento transdisciplinar e plataforma de promoção e divulgação de realizadores, coreógrafos e artistas multidisciplinares, promovendo os seus trabalhos a nível internacional.

Nos últimos anos, o InShadow tem-se estendido a vários continentes, sendo co-fundador da REDIV — Rede Iberoamericana de Videodanza, com mais 15 festivais e associações de 13 países, e do Studiotrade, plataforma que permite aos artistas experimentar conceitos de criação, produção e documentação, num ambiente de aprendizagem.

O Festival conta com o apoio institucional dos Estúdios Victor Córdon, da Escola de Tecnologias, Inovação e Criação, do Soudos — Espaço Rural das Artes, da Direção-Geral das Artes e da Câmara Municipal de Lisboa.