Os trabalhadores da Groundforce estarão em greve total na sexta-feira e no sábado e ao trabalho extraordinário a partir de domingo, adiantaram os sindicatos STAMA e STTAMP, num comunicado.
Assim, o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação (STAMA) explicaram que a greve se deve essencialmente à “descoordenação da SPdH [Groundforce] no que respeita a horários e aos atropelos levados a cabo, privando cada operacional da sua vida pessoal”, acusando a empresa de “incompetência reinante”.
A greve nos dias 3 e 4 de março será todo o dia, sendo que de 4 de março em diante a paralisação aplica-se “a todo o trabalho extraordinário incluindo dias feriado”, indicaram.
No pré-aviso de greve, de 14 de fevereiro, o STAMA considera que a empresa “viola sistematicamente o acordo de empresa [AE] em vigor” e que, no que diz respeito às trocas de horário, além da “referida violação do AE, também não privilegia o diálogo”.
Segundo o sindicato, as trocas são “ilegais”, mas ainda assim “impostas aos trabalhadores” e, quando não são acatadas, resultam na “recusa” em admitir os funcionários no horário original e marcação de “falta injustificada”.
O sindicato adiantou ainda que, como se encontram “esgotadas todas as formas pacíficas de resolução” deste conflito e que foram ultrapassados “todos os limites”, resolveu avançar com o pré-aviso de greve.