Cerca de 200 alunos da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN), no distrito de Castelo Branco, subscreveram um abaixo-assinado de protesto contra a precariedade dos transportes no concelho.
No documento a que a agência Lusa teve acesso esta quinta-feira, as duas centenas de subscritores, alunos da ESGIN, manifestaram o seu “desagrado e preocupação pela precariedade dos transportes (in)existentes no concelho de Idanha-a-Nova e de Idanha-a-Nova para Castelo Branco”.
Esta situação “impede os estudantes que ali se encontram a estudar e a residir de se deslocarem naqueles períodos, e, designadamente, de conhecer o próprio concelho [Idanha-a-Nova] que escolheram para estudar”.
No abaixo-assinado, evidenciaram ainda preocupação pelo futuro da ESGIN, “atendendo às queixas e reclamações quase permanentes de alunos e professores daquela instituição face à ausência de mobilidade e à muito deficiente rede de transportes”.
Além disso, sublinharam que “a esmagadora maioria vem de fora” de Idanha-a-Nova e são alunos provenientes de outras zonas do país, estando obrigados a deslocar-se de e para essas outras regiões sem a necessária mobilidade.
No documento, os estudantes reforçaram a sua preocupação sobre algo que consideram “absolutamente essencial” para a sustentabilidade da ESGIN, e do qual “surge a vontade séria, livre e esclarecida de denunciar a presente situação que se afigura absolutamente insustentável para a sua permanência nesta escola e concelho [Idanha-a-Nova]”.
A ESGIN é uma das seis escolas do Instituto Politécnico de Castelo Branco, instituição pública de ensino superior que iniciou a sua atividade em 1980.